O Ministério Público Federal em São Paulo ofereceu uma nova denúncia (acusação formal) contra três executivos da construtora Camargo Corrêa, que foi investigada durante a Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. Desta vez, os diretores foram acusados pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção em obras públicas.A denúncia foi protocolada na Justiça Federal de São Paulo, pela procuradora da República Karen Louise Jeanette Kahn, do Ministério Público.
A procuradora também entregou à Justiça um novo relatório preparado pela PF sobre a Castelo de Areia. O documento traz um aprofundamento das apurações sobre supostas contribuições ilegais a políticos.
No relatório, a polícia citou 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998 e apontou suposto esquema de pagamento mensal a parlamentares e a administradores públicos, além de doações "por fora" para partidos-PMDB, PFL (DEM), PSDB, PPB (PP) e PTB- e até secretários da cidade e do Estado de São Paulo.
Essa investigação não consta da denúncia apresentada sexta-feira pela Procuradoria.A construção do trecho sul do Rodoanel Mário Covas é uma das obras que passaram a ser investigadas na segunda fase da operação da PF.
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