sábado, 17 de outubro de 2009

Dilma de bem com a vida



A ministra Dilma disse ontem que os vai haver muito  empregos fixos nas cidades por onde passará o canal da transposição do Rio São Francisco. Ao lado do Presidente Lula no canteiro de Cabrobó, ela avaliou que, depois do encerramento das obras, os 8.500 empregados temporários do projeto poderão conseguir ofertas de trabalho permanente que deverão surgir na área.

Em "estágio político" no mais tradicional reduto eleitoral do lulismo, a ministra e pré-candidata à Presidência em 2010 ainda destacou que os moradores do semiárido terão água com qualidade, saneamento básico e moradias ao longo dos 722 quilômetros de canais.

"Essa é uma das maiores obras já feitas no mundo e significa vida para 12 milhões de pessoas e que nossos filhos não serão vítimas de doenças." Dilma chegou a parafrasear o líder sertanejo Antonio Conselheiro ao defender o principal programa de infraestrutura do governo no Nordeste. "O sertão vai virar mar", disse a ministra. Pouco antes, o cantador Antonio Marinho havia citado o chefe do arraial de Canudos destruído pelo Exército no sertão baiano, em 1897.

De calça jeans e tênis preto, a ministra falou para as mulheres "Queria dar um abraço em todas as mulheres que estão aqui." Em seguida, ressaltou que as águas, que chegarão pelos canais em construção, serão de "boa qualidade" e repetiu que haverá oferta de empregos. "Não vai faltar trabalho para nenhum de vocês quando esta obra acabar", disse. "Daqui para frente, o Brasil terá desenvolvimento com trabalho para o seu povo e felicidade para as família." E completou: "Vamos ter oportunidade de criar nossos filhos num futuro de esperança." A empolgação de Dilma durante a viagem surpreendeu até aliados políticos. Ela conversou com trabalhadores, posou para fotografias, deu autógrafos e não economizou sorrisos nos canteiros de obras.

Assessores disseram que a ministra "durona" e "técnica", que somente usava roupas de executiva não existe mais. Nas seguidas entrevistas que em concedendo , Dilma tem afirmado que a mudança de comportamento ocorreu ao longo do processo de tratamento do câncer, quando passou a dar "mais valor a coisas simples da vida".

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