O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), encontrou o caminho para se inserir mais efetivamente na agenda política do país. Sua bandeira mais recente é o pré-sal. Ao entrar na briga pela distribuição dos royalties da exploração do petróleo para todos os estados e municípios, o socialista consolidou seu papel de liderança regional e passou a ocupar espaço crescente na mídia nacional. Isso, somado ao cargo de presidente nacional do PSB e de influente interlocutor pe-rante o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sinaliza para projetos políticos que vão além das fronteiras de Pernambuco.
Mesmo antes da cruzada pela distribuição dos royalties que serão gerados com a exploração do petróleo na camada pré-sal, Campos já recebia pedidos de entrevistas da mídia de todas as regiões. Mas recentemente, as solicitações triplicaram. Segundo sua assessoria de imprensa, o governador não consegue atender a 10% da demanda. Esse espaço que vem ocupando no cenário nacional pode não surtir efeito imediato. Mas o socialista sabe que o leque aberto pode lhe render dividendos eleitorais após a Era Lula.
"Eduardo Campos está destinado a ter um papel de relevo no cenário político brasileiro pós-Lula. Existem poucos quadros da dimensão dele. Ele se preparou como gestor público para assumir esse posto. Contam-se nos dedos as alternativas para ocupar o cenário nacional. Ele é um predestinado", revelou um socialista que pediu para não ser identificado.
Reeleição
Em Pernambuco, a reeleição de Eduardo Campos é dada como certa no próximo ano. Mesmo porque, até o momento, não há adversários. E, enquanto os demais políticos Brasil afora têm o foco no pleito de 2010, o governador já projeta seu futuro para 2014. Com um bom trânsito no Congresso Nacional e no setor empresarial, somados ao apoio incondicional do presidente Lula e a um governo bem avaliado pelo eleitorado, Campos tem pavimentado bem seu caminho a longo prazo.
Baseado nesses pontos - que são consenso entre os aliados e até entre muitos adversários -, especula-se que o governador poderá optar por três rumos em 2014. Um deles é se candidatar ao Senado ou ser vice-presidente numa eventual chapa com Lula. Num cenário mais ousado, a proposta é disputar a Presidência da República.
Terreno
Enquanto 2014 não chega, o socialista vai preparando terreno e procurando dar visibilidade às suas ações. Prestes a disputar a reeleição, Eduardo Campos tem como foco, agora, fazer a máquina administrativa funcionar e ser reconhecido pela população nas urnas em 2010. Recentemente, o chefe do Executivo pernambucano foi apontado pela Pesquisa Vox Populi/Band como o segundo governador mais bem avaliado do Brasil, perdendo apenas para o governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves.
Mesmo antes da cruzada pela distribuição dos royalties que serão gerados com a exploração do petróleo na camada pré-sal, Campos já recebia pedidos de entrevistas da mídia de todas as regiões. Mas recentemente, as solicitações triplicaram. Segundo sua assessoria de imprensa, o governador não consegue atender a 10% da demanda. Esse espaço que vem ocupando no cenário nacional pode não surtir efeito imediato. Mas o socialista sabe que o leque aberto pode lhe render dividendos eleitorais após a Era Lula.
"Eduardo Campos está destinado a ter um papel de relevo no cenário político brasileiro pós-Lula. Existem poucos quadros da dimensão dele. Ele se preparou como gestor público para assumir esse posto. Contam-se nos dedos as alternativas para ocupar o cenário nacional. Ele é um predestinado", revelou um socialista que pediu para não ser identificado.
Reeleição
Em Pernambuco, a reeleição de Eduardo Campos é dada como certa no próximo ano. Mesmo porque, até o momento, não há adversários. E, enquanto os demais políticos Brasil afora têm o foco no pleito de 2010, o governador já projeta seu futuro para 2014. Com um bom trânsito no Congresso Nacional e no setor empresarial, somados ao apoio incondicional do presidente Lula e a um governo bem avaliado pelo eleitorado, Campos tem pavimentado bem seu caminho a longo prazo.
Baseado nesses pontos - que são consenso entre os aliados e até entre muitos adversários -, especula-se que o governador poderá optar por três rumos em 2014. Um deles é se candidatar ao Senado ou ser vice-presidente numa eventual chapa com Lula. Num cenário mais ousado, a proposta é disputar a Presidência da República.
Terreno
Enquanto 2014 não chega, o socialista vai preparando terreno e procurando dar visibilidade às suas ações. Prestes a disputar a reeleição, Eduardo Campos tem como foco, agora, fazer a máquina administrativa funcionar e ser reconhecido pela população nas urnas em 2010. Recentemente, o chefe do Executivo pernambucano foi apontado pela Pesquisa Vox Populi/Band como o segundo governador mais bem avaliado do Brasil, perdendo apenas para o governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves.
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