A ministra, Dilma Rousseff, afirmou hoje que a opção do governo pelo modelo de partilha nos projetos de exploração do petróleo do pré-sal se deve ao fato de que a situação do País, hoje, especialmente a macroeconômica, é completamente diferente da situação existente em 1997, quando foi implantado o modelo de concessão, no governo Fernando Henrique Cardoso. Dilma discursou no seminário "O pré-sal e o futuro do Brasil", em um hotel de Brasília.
"Em 1997, tínhamos imensa dificuldade, não tínhamos recursos suficientes para investir, estávamos extremamente frágeis pelos impactos da crise internacional. Tínhamos um empréstimo de US$ 14 bilhões no FMI (Fundo Monetário Internacional) e só US$ 16 bilhões em caixa. A Petrobras tinha perdido sua capacidade de investir. Hoje, a situação econômica é completamente diferente", afirmou a ministra.
Ela disse que a economia brasileira vem crescendo em torno de 4% ao ano e observou que as reservas brasileiras são de R$ 215 bilhões e que os dados mais recentes mostram uma recuperação grande do mercado brasileiro. "Hoje, temos a Petrobras, que é a oitava maior empresa do mundo, a segunda maior empresa em lucratividade no que se refere ao petróleo e a segunda em valor de mercado. Temos condições perfeitas para adotar o modelo de partilha. Nós não somos uma economia fragilizada, somos uma economia forte", declarou a ministra.
Dilma lembrou, no seu discurso, que o governo vem sendo questionado se não estaria se precipitando ou perdendo tempo ao discutir agora o pré-sal, que só produzirá petróleo "em 2017, em 2020". Segundo a ministra, quem vai investir no pré-sal, no Brasil, quer saber as regras do jogo, e é condição prévia saber a capacidade da indústria de fornecer bens e serviços. "Ter regras do jogo claras é condição para explorar o pré-sal", declarou.
Etanol
Dilma disse também que o governo não mudou a sua política para os recursos renováveis, inclusive o etanol, por causa do pré-sal. "Não mudamos um milímetro nosso discurso sobre energia renovável", afirmou a ministra, depois de participar da abertura do seminário "Pré-sal e o futuro do Brasil". Segundo ela, o Brasil tem hoje a oportunidade de ser um País produtor e exportador de petróleo e também um grande consumidor de energia renovável. "Não podemos ser ingênuos de colocar uma coisa contra a outra (o pré-sal e a energia renovável)".
Segundo ela, o fato de o Brasil ter descoberto grandes reservas de petróleo não acaba com a sua característica de ter a matriz energética mais renovável do mundo. "Nós não estamos olhando o pré-sal como um substituto da nossa matriz energética", assegurou a ministra. Ela lembrou que no Brasil os carros já circulam com pelo menos 25% de etanol, que é misturado à gasolina. Além disso, lembrou, existe a frota de carros flex que podem usar tanto a gasolina quanto o álcool e a mistura de biodiesel ao óleo combustível, que já está em 4%.
"Em 1997, tínhamos imensa dificuldade, não tínhamos recursos suficientes para investir, estávamos extremamente frágeis pelos impactos da crise internacional. Tínhamos um empréstimo de US$ 14 bilhões no FMI (Fundo Monetário Internacional) e só US$ 16 bilhões em caixa. A Petrobras tinha perdido sua capacidade de investir. Hoje, a situação econômica é completamente diferente", afirmou a ministra.
Ela disse que a economia brasileira vem crescendo em torno de 4% ao ano e observou que as reservas brasileiras são de R$ 215 bilhões e que os dados mais recentes mostram uma recuperação grande do mercado brasileiro. "Hoje, temos a Petrobras, que é a oitava maior empresa do mundo, a segunda maior empresa em lucratividade no que se refere ao petróleo e a segunda em valor de mercado. Temos condições perfeitas para adotar o modelo de partilha. Nós não somos uma economia fragilizada, somos uma economia forte", declarou a ministra.
Dilma lembrou, no seu discurso, que o governo vem sendo questionado se não estaria se precipitando ou perdendo tempo ao discutir agora o pré-sal, que só produzirá petróleo "em 2017, em 2020". Segundo a ministra, quem vai investir no pré-sal, no Brasil, quer saber as regras do jogo, e é condição prévia saber a capacidade da indústria de fornecer bens e serviços. "Ter regras do jogo claras é condição para explorar o pré-sal", declarou.
Etanol
Dilma disse também que o governo não mudou a sua política para os recursos renováveis, inclusive o etanol, por causa do pré-sal. "Não mudamos um milímetro nosso discurso sobre energia renovável", afirmou a ministra, depois de participar da abertura do seminário "Pré-sal e o futuro do Brasil". Segundo ela, o Brasil tem hoje a oportunidade de ser um País produtor e exportador de petróleo e também um grande consumidor de energia renovável. "Não podemos ser ingênuos de colocar uma coisa contra a outra (o pré-sal e a energia renovável)".
Segundo ela, o fato de o Brasil ter descoberto grandes reservas de petróleo não acaba com a sua característica de ter a matriz energética mais renovável do mundo. "Nós não estamos olhando o pré-sal como um substituto da nossa matriz energética", assegurou a ministra. Ela lembrou que no Brasil os carros já circulam com pelo menos 25% de etanol, que é misturado à gasolina. Além disso, lembrou, existe a frota de carros flex que podem usar tanto a gasolina quanto o álcool e a mistura de biodiesel ao óleo combustível, que já está em 4%.
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