O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) declarou-se candidato à Presidência da República nesta sexta-feira e, já em tom de campanha, atacou aquele que pode ser seu maior adversário nas eleições de 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Apesar de dizer que sua candidatura será decidida só em fevereiro do próximo ano, com a palavra final da cúpula do PSB, Ciro afirmou após o evento: "Sou candidato pela terceira vez, um candidato da base do governo."
Em discurso a cerca de 200 sindicalistas da Força Sindical, na capital paulista, o socialista acusou o oponente tucano de ser "feio para caramba, mais na alma do que no rosto". Sobrou munição até contra a possível candidata do PT à Presidência, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mesmo sendo Ciro da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Ontem (24), estava eu falando mal do Serra e a Dilma agarrada com ele", alfinetou, em tom de brincadeira, em referência às cenas de cordialidade protagonizadas pelo governador e a ministra em um evento em São Paulo. Ciro reclamou que Dilma está seguindo o estilo "Lulinha paz e amor" do presidente.
Mais tarde, em coletiva, o deputado explicou ao que se referia ao falar da "feiura" de Serra. "A conduta pessoal dele em relação aos adversários é feia, destrutiva, impede o diálogo", disse. "Ele não enfrenta os adversários com uma linguagem civilizada."
Aliança -
Na defesa de sua própria candidatura, Ciro criticou a aliança entre o PT e o PMDB, referindo-se a ela como "frouxa" do ponto de vista "moral e intelectual" e com tendências ao "conservadorismo". Para Ciro, o fato de ele concorrer à parte do PT, o livra de ter de defender políticos como o presidente do Senado, José Sarney (PMDB).
"Tudo bem se ficar PT com PMDB. Eles ficam com o tempo de TV e o poder do mundo todo", disse o deputado. "A outra parte vai pro meio da rua, livre, sem ter de homenagear Sarney. Senão eles (do PSDB) vão acusar a gente de estar agarrado com (o senador Fernando) Collor (PTB) e Sarney e nós não vamos poder dizer nada. O PT fez um cavalo de pau violento, mas a gente não precisa fazer esse cavalo-de-pau."
Ânimo -
Embalado pelos resultados da última pesquisa de intenção de votos, Ciro fez discurso em defesa da redução da jornada de trabalho na calçada, em frente ao Palácio dos Trabalhadores, sede da Força Sindical. Cerca de cem pessoas que esperavam na fila do restaurante do governo estadual Bom Prato ouviram a fala do deputado, mas não esboçaram qualquer reação. Sindicalistas aplaudiram a fala de Ciro.
Ao lado do deputado federal Paulo Pereira (PDT) e do jogador de futebol Marcelinho Carioca, que deve se filiar ao PDT para concorrer à Câmara Federal, Ciro puxou uma corda para desvelar um painel que mostrará os deputados federais paulistas que são contra ou a favor do projeto de redução de jornada. Foi saudado por Paulinho como "meu candidato a presidente".Agência Estado
Em discurso a cerca de 200 sindicalistas da Força Sindical, na capital paulista, o socialista acusou o oponente tucano de ser "feio para caramba, mais na alma do que no rosto". Sobrou munição até contra a possível candidata do PT à Presidência, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mesmo sendo Ciro da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Ontem (24), estava eu falando mal do Serra e a Dilma agarrada com ele", alfinetou, em tom de brincadeira, em referência às cenas de cordialidade protagonizadas pelo governador e a ministra em um evento em São Paulo. Ciro reclamou que Dilma está seguindo o estilo "Lulinha paz e amor" do presidente.
Mais tarde, em coletiva, o deputado explicou ao que se referia ao falar da "feiura" de Serra. "A conduta pessoal dele em relação aos adversários é feia, destrutiva, impede o diálogo", disse. "Ele não enfrenta os adversários com uma linguagem civilizada."
Aliança -
Na defesa de sua própria candidatura, Ciro criticou a aliança entre o PT e o PMDB, referindo-se a ela como "frouxa" do ponto de vista "moral e intelectual" e com tendências ao "conservadorismo". Para Ciro, o fato de ele concorrer à parte do PT, o livra de ter de defender políticos como o presidente do Senado, José Sarney (PMDB).
"Tudo bem se ficar PT com PMDB. Eles ficam com o tempo de TV e o poder do mundo todo", disse o deputado. "A outra parte vai pro meio da rua, livre, sem ter de homenagear Sarney. Senão eles (do PSDB) vão acusar a gente de estar agarrado com (o senador Fernando) Collor (PTB) e Sarney e nós não vamos poder dizer nada. O PT fez um cavalo de pau violento, mas a gente não precisa fazer esse cavalo-de-pau."
Ânimo -
Embalado pelos resultados da última pesquisa de intenção de votos, Ciro fez discurso em defesa da redução da jornada de trabalho na calçada, em frente ao Palácio dos Trabalhadores, sede da Força Sindical. Cerca de cem pessoas que esperavam na fila do restaurante do governo estadual Bom Prato ouviram a fala do deputado, mas não esboçaram qualquer reação. Sindicalistas aplaudiram a fala de Ciro.
Ao lado do deputado federal Paulo Pereira (PDT) e do jogador de futebol Marcelinho Carioca, que deve se filiar ao PDT para concorrer à Câmara Federal, Ciro puxou uma corda para desvelar um painel que mostrará os deputados federais paulistas que são contra ou a favor do projeto de redução de jornada. Foi saudado por Paulinho como "meu candidato a presidente".Agência Estado
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