Estranha crise essa! Ao menos diante dos indicadores brasileiros, que teimam em contrariá-la, a crise parece ir seguindo como algo um pouco além da marola preconizada pelo governante. Já se sabe que, por aqui, não foi o tsunami. Afetou, mas ao que tudo indica não deixou sequelas maiores. A crise brasileira, em versão desta metade do ano, tem a segunda maior entrada de investimento estrangeiro da década, com números sonoros, que superam os US$ 11 bilhões.
A crise brasileira tem um varejo que se recupera sensivelmente de demanda crescente. Atestam duas pesquisas: a intenção de compra do brasileiro é a maior dos últimos dez anos. O indicador Demanda do Consumidor por Crédito, da Serasa, já está em um patamar superior ao de outubro do ano passado, quando a crise foi deflagrada.
E conclusão elementar: se ele está tomando mais empréstimo, está gastando mais, girando a economia. Da USP saiu o índice de Intenção de Compras de Bens Duráveis. Seu crescimento, apenas no último trimestre, foi de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em junho passado, o Brasil da crise criou 119,5 mil empregos, com as contratações de carteira assinada superando as demissões.
No Brasil da crise, o endividamento de empresas nacionais no Exterior despencou. Essas empresas detinham, em 2000, mais de 40% do seu débito em moeda estrangeira. Agora esse percentual não passa de 11%. Como se comportar diante desse contraste do que ocorre aqui dentro e lá fora? Especialistas têm receitado o caminho natural de aposta no mercado interno. O próprio presidente americano, Barack Obama, deu a Lula o recado de que a recuperação deverá vir por meio dos países emergentes. E, quando se fala em emergentes, os pobres são a força motriz.
Não é de se esperar que o Grande Irmão EUA retome o prumo rapidamente e salve a todos. A saída está nos pequenos nichos da baixa renda local. Por décadas, o potencial reprimido dessa baixa renda brasileira foi desprezado. Agora pode ser a redenção e muitos grupos já estão correndo atrás, reorientando negócios para alcançá-la. Quem esperar muito para perceber a tendência vai ficar para trás.Isto é Dinheiro
A crise brasileira tem um varejo que se recupera sensivelmente de demanda crescente. Atestam duas pesquisas: a intenção de compra do brasileiro é a maior dos últimos dez anos. O indicador Demanda do Consumidor por Crédito, da Serasa, já está em um patamar superior ao de outubro do ano passado, quando a crise foi deflagrada.
E conclusão elementar: se ele está tomando mais empréstimo, está gastando mais, girando a economia. Da USP saiu o índice de Intenção de Compras de Bens Duráveis. Seu crescimento, apenas no último trimestre, foi de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em junho passado, o Brasil da crise criou 119,5 mil empregos, com as contratações de carteira assinada superando as demissões.
No Brasil da crise, o endividamento de empresas nacionais no Exterior despencou. Essas empresas detinham, em 2000, mais de 40% do seu débito em moeda estrangeira. Agora esse percentual não passa de 11%. Como se comportar diante desse contraste do que ocorre aqui dentro e lá fora? Especialistas têm receitado o caminho natural de aposta no mercado interno. O próprio presidente americano, Barack Obama, deu a Lula o recado de que a recuperação deverá vir por meio dos países emergentes. E, quando se fala em emergentes, os pobres são a força motriz.
Não é de se esperar que o Grande Irmão EUA retome o prumo rapidamente e salve a todos. A saída está nos pequenos nichos da baixa renda local. Por décadas, o potencial reprimido dessa baixa renda brasileira foi desprezado. Agora pode ser a redenção e muitos grupos já estão correndo atrás, reorientando negócios para alcançá-la. Quem esperar muito para perceber a tendência vai ficar para trás.Isto é Dinheiro
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