sexta-feira, 17 de julho de 2009

30 mil escolas receberam banda larga em pouco mais de 1 ano

Em abril de 2008 o governo Lula assinava com as operadoras de telefonia e a Anatel, acordo de troca de metas: em vez de instalarem tótens de acesso público a fax, internet e telefone, nos municípios (uma tecnologia que torna-se obsoleta com a evolução), a obrigação das teles passou a ser levar banda-larga à todos os municípios e à 56.720 escolas públicas.

O programa, chamado "Banda -larga nas Escolas" tem custo zero para o governo. A vantagem das operadoras é eliminar a antiga obrigação de investir nos tótens, ficando obrigadas a investir em uma tecnologia de maior demanda comercial. A mesma rede que levará banda-larga às escolas nos municípios que ainda só tem acesso discado à internet, poderá ser explorada comercialmente pelas teles. A vantagem para o cidadão destes pequenos municípios será o acesso à esta opção de banda-larga, coisa que as Teles não consideravam comercialmente viável ainda, com o fluxo de investimentos previstos para instalar tótens.

Apesar de contratempos, como liminares na justiça interrompendo o programa, em 1 ano e 3 meses, cerca de 30 mil escolas já estão conectadas beneficiando cerca de 17 milhões de alunos.

Segundo revelou o ministério da comunicações, durante a 12ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, até o final deste ano serão 45 mil escolas.

Até o fim de 2010, todas as 56.720 escolas públicas urbanas do Brasil serão conectadas, beneficiando cerca de 37 milhões de estudantes, o que inclui 84% do alunado de ensino básico do Brasil.

Para as escolas rurais, ainda não contempladas pelo programa, está em estudo a reativação da Telebras para atendê-las.

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