O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, na noite de ontem, o mandato do senador Expedito Júnior (PR-RO). A decisão foi tomada por unanimidade no julgamento de um recurso do senador e de seus suplentes contra decisão anterior do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia que havia cassado o diploma de Expedito por compra de votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2006.
De acordo com o TRE, o senador comprou votos de funcionários de uma empresa de segurança que pertence ao seu irmão Irineu Gonçalves Ferreira. Os funcionários teriam recebido R$ 100 cada um para votar na coligação de Expedito e para convencer seus familiares a votar na mesma chapa política. A quantia foi depositada na conta corrente de vários funcionários, em 29 de setembro de 2006, às vésperas das eleições em 1 de outubro daquele ano. Com base nesses depósitos ficou mais fácil a comprovação da compra de votos por parte da Justiça Eleitoral.
O TSE informou que notificará o Senado para que afaste Expedito e nomeie Acir Marcos Gurgacz, o segundo colocado em 2006. Foi Acir quem moveu a ação.
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