O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, informou ontem que o Brasil criou em maio mais de 106 mil vagas formais de trabalho em termos líquidos (acima do número de demissões), o que confirmaria uma reversão na tendência de queda no mercado de empregos. "Vamos gerar mais de 1 milhão de empregos, o PIB vai crescer mais de 2% este ano, pode apostar e cobrar depois" afirmou Lupi, ao chegar a Genebra para participar da Conferência Mundial do Trabalho.
A projeção de geração de empregos este ano no país é menor em 31% ao total de 1,450 milhão de vagas novas criadas em 2008. Para Lupi, o resultado é satisfatório diante dos estragos causados pela recessão na economia mundial.
Lupi espera mais sinais positivos, baseado em projeção de expansão do PIB entre 1,2% e 1,5% no segundo trimestre.
Segundo o ministro, todos os setores dão sinais de recuperação do emprego, começando pelos serviços, além de a construção civil estar reagindo bem e a agricultura estar particularmente forte em Minas e São Paulo. Até a indústria, "que vinha ladeira abaixo", voltou a empregar em maio. Lupi prevê que, do segundo semestre em diante, "vai ter emprego muito forte na indústria". Hoje, na conferência, o ministro dirá que o Brasil é o único país do G-20 que está gerando emprego formal, considerando que China e Índia não têm sistemas de carteira assinada.
O ministro espera deslanchar no mês que vem um programa de microcrédito, com recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT). A ideia é fornecer empréstimos de até R$ 5 mil, com taxa de juro de 0,7% ao mês, em convênio com BNB, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
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