A ministra Dilma Rousseff foi "sabatinada" por mulheres, convidadas para o almoço organizado pela ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), em São Paulo.
Segundo o Portal Terra, no encontro, Dilma ouviu sugestões e perguntas sobre temas como educação, violência doméstica, pré-sal, Bolsa Família e segurança pública. Apenas mulheres participaram da recepção.
Entre as convidadas, a única ausência foi a da empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza. Ela informou que não poderia comparecer porque estava em negociações para a aquisição do grupo Ponto Frio.
Dilma tentou tirar a conotação eleitoral do encontro e disse que o almoço foi gostoso e agradável. "Elas perguntaram, riram bastante. Mostraram-se bastante interessadas com o destino do Brasil", disse Dilma.
Ao deixarem a casa, cada convidada deixou a sua versão do encontro. A ex-jogadora de basquete Hortência Marcari foi a mais direta em relação à sucessão de Lula. "Gosto de falar com gente inteligente. Ela é muito boa candidata. Precisamos de mulheres fortes na política".
A diretora do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, questionou Dilma sobre assuntos ligados à educação. "Foi uma conversa franca e objetiva e informal. Conversamos sobre assuntos ligados à educação e ela falou do esforço do governo para enfrentar o problema. Ela falou como membro do governo e não como candidata", disse.
A dramaturga Leilah Assunção, que diz abertamente ser simpatizante do governador de São Paulo José Serra (PSDB) - que também pretende disputar a sucessão do presidente Lula - afirmou que ainda é muito cedo para se fechar posições sobre as eleições de 2010.
"Ela é uma grande mulher e uma pessoa séria. Talvez a gente precise disso", disse.
A apresentadora Adriane Galisteu disse ter aproveitado o encontro pra convidar a ministra para o seu programa Toda Sexta, na Band. "Quem sabe ela não aparece por lá nas próximas semanas", disse.
A também apresentadora Luciana Gimenez, da Rede TV aproveitou a carona para fazer o mesmo pedido.
"Ela é uma pessoa muito sensível. Falamos sobre alguns problemas de segurança e ela se mostrou sensível ao tema", disse. Sobre uma eventual candidatura, a apresentadora se esquivou. "Não se pode falar de política e religião para a imprensa", disse.
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