A Telesp, privatizada por Fernando Henrique Cardoso, virou Telefônica, que, ele jura ter sido a melhor coisa que fêz em sua passagem pela presidência, deu apagão durante essa semana. Isso, sem contar os vários apagões do sistema Banda Larga Speedy,durante o mês de maio.
A empresa Telefônica foi responsável por uma das maiores panes no sistema de telefones em São Paulo. Diversas regiões do Estado ficaram sem meios de completar e receber chamadas por várias horas na terça-feira.
Até os serviços de emergência da PM, dos bombeiros e das ambulâncias do Samu ficaram mudos. A companhia alega que um funcionário terceirizado cometeu erros na reprogramação de um computador.
Não tem cabimento um apagão dessas proporções. Erros e falhas podem acontecer com qualquer empresa, mas não é a primeira vez que os serviços de comunicação da Telefônica entram em colapso. A repetição levanta a suspeita de que não esteja dando a devida atenção à segurança.
Agora foi a telefonia fixa. Neste ano, porém, já ocorreram dois episódios de paralisia. Aconteceram com o Speedy, serviço de alta velocidade para conexão de computadores à rede mundial. Muita gente que depende da internet para trabalhar ficou na mão.
Telefones mudos também causam grandes prejuízos pessoais e comerciais aos clientes, que perdem compromissos, informações, encomendas etc. Eles precisam ser ressarcidos pela Telefônica, ao menos com o débito na conta mensal do dia de serviço defeituoso. Quem perdeu dinheiro com a falha também pode buscar compensação com a empresa. É o risco da atividade empresarial. Se uma firma não entrega o que vendeu, tem de pagar por isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Nota do moderador: Comentários preconceituosos, racistas e homofóbicos, assim como manifestações de intolerância religiosa, xingamentos, ofensas entre leitores, contra o blogueiro e a publicação não serão reproduzidos. Não é permitido postar vídeos e links. Os textos devem ter relação com o tema do post. Não serão publicados textos escritos inteiramente em letras maiúsculas. Os comentários reproduzidos não refletem a linha editorial do blog