segunda-feira, 11 de maio de 2009

Serra quer se livrar de Yeda com medo do excesso de corrupção tucana no mesmo palanque

A imagem que José Serra não quer em 2010:


O súbito interesse da revista Veja com um ano de atraso, na corrupção tucana de Yeda Crusius, significa que José Serra quer se livrar Yeda.

O PSDB de José Serra não quer ir para as eleições de 2010 com Yeda em seu palanque no Rio Grande do Sul.

Se somar a corrupção tucana de Yeda (agora fartamente denunciada) com a corrupção tucana de José Serra (escondida pelo PIG), o palanque desmorona, de tão pesado.

Yeda tem uma taxa de rejeição tão elevada, que é certo que transferirá derrota à José Serra entre os gaúchos, com riscos de transbordar para Santa Catarina, com respingos nacionais.

Por isso é péssima companhia para um palanque, é péssimo para José Serra, os eleitores verem o número 45 associado à Yeda na mesma campanha de 2010.

Além disso, se Yeda tentasse a reeleição, o tema da eleição gaúcha seria a corrupção tucana, e, além de tirar votos do candidato à presidente com o mesmo número 45 da governadora, o assunto levantará a bola para tratar nacionalmente a corrupção tucana do próprio Serra, tão protegida pela imprensa paulista e nacional.

Por isso o PSDB nacional não está defendendo Yeda, e liberou o PIG (Partido da Imprensa Golpista) para noticiar a corrupção tucana como se fosse confinada apenas ao ex-casal Crusius.

Os tucanos paulistas querem se livrar dela. Querem que ela renuncie, porque impeachment depenará mais a imagem dos tucanos paulistas do que uma renúncia.

Para Serra, assumindo o vice Paulo Feijó, do DEMos (também aliado de Serra) aliviaria um pouco. Porém se ficar caracterizado crime eleitoral, Feijó fez parte da chapa e também perde o mandato. Nesse quem pode assumir é Olívio Dutra, o segundo colocado.

Mas Yeda não vai renunciar tão facilmente, e o PSDB gaúcho, mesmo sem perspectiva de vencer o pleito para governador, vê melhores chances de reelegar parte da bancada com a máquina na mão em 2010, porque fora do poder o partido será dizimado no estado.

Por tudo isso, o mais provável é que venha a ocorrer o processo de impeachment, Yeda tente se esquivar tentando fazer o tempo passar até o final de 2010 (para desespero de Serra), e só renuncie na véspera, no momento em que o impeachment estiver com data marcada para acontecer.

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