quinta-feira, 14 de maio de 2009
RBS repete caso Ricúpero da parabólica e é flagrada protegendo corrupção tucana
O grupo do PIG gaúcho RBS, cuja TV é afiliada da Rede Globo, foi flagrada repetindo o caso Ricúpero da parabólica (quando o ex-ministro teve uma conversa em off, no intervalo de uma entrevista na TV, levada ao ar sem querer).
Agora aconteceu no programa Conversas Cruzadas, apresenta por Lasier Martins, na noite do dia 12, coforme narra o RS Urgente.
O tema do programa era a polêmica compra da mansão de Yeda Crusius.
Um dos convidados do programa levado para comentar o assunto com ares de um "especilista isento" foi Marco Aurélio de Oliveira, apresentado ao telespectador apenas como advogado e ex-desembargador.
O "especialista isento", durante o programa, criticou a instalação de uma CPI na Assembléia para investigar as denúncias de corrupção envolvendo o governo Yeda.
No intervalo do segundo para o terceiro bloco, apresentador e entrevistados conversavam em off.
Por alguma falha, o terceiro bloco do programa entrou no ar, sem que fossem avisados e sem que percebessem.
Nesse momento, quem estava com a TV ligada, pôde ouvir Lasier comentando com o ex-desembargador, que Carlos Crusius (marido da governadora Yeda Crusius) iria processar o vereador do PSOL, Pedro Ruas, por acusá-lo de furtar dinheiro na campanha eleitoral de 2006.
Marco Aurélio de Oliveira, o "especialista isento", então, comenta:
- O meu cliente também.
- Quem é seu cliente? pergunta Lasier.
- É o Flávio Vaz Netto – responde o "especialista isento".
Lasier comenta:
- O Flávio disse que o Carlos Crusius furtou dinheiro da campanha.
Neste momento, ouve-se uma voz no estúdio, advertindo:
- Tá no ar, tá no ar...
Silêncio constrangido no estúdio. Os participantes se aprumam e o terceiro bloco começa oficialmente, sob o som de risos nervosos.
Ora, ora, vejam só...
Até esse momento, os telespectadores não sabiam que o "especialista isento" chamado pela RBS para comentar a corrupção tucana, é advogado de Flávio Vaz Netto, um dos acusados pela Justiça Federal de integrar a quadrilha que fraudou o Detran.
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