Crédito cedido pelo governo ajuda agricultores do Sul e os atingidos pela chuva no Norte e Nordeste.O Presidente Lula liberou uma linha de crédito emergencial de R$ 285 milhões para socorrer os agricultores familiares da região Sul do país atingidos pela seca, com juros de 0,5% ao ano. A medida beneficia também os atingidos pelas chuvas nas regiões Norte e Nordeste.
O crédito foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), sexta-feira, em edição extraordinária.
Os empréstimos serão feitos apenas por bancos públicos federais, pelo fato de os recursos serem provenientes da Advocacia Geral da União e dos fundos constitucionais que arcarão com o risco, disse o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencout.
O limite do financiamento por produtor rural é de R$ 1,5 mil, que terão juros subsidiados de 0,5% ao ano, uma vez que os juros praticados hoje com o crédito rural é de cerca de 5% anuais. Os empréstimos são feitos com prazo de pagamento dois anos, sem carência.
O CMN também autorizou a prorrogação das dívidas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), de custeio e investimento.
Além dos créditos fundiários nos municípios que decretaram estado de emergência ou calamidade, reconhecidos pelo governo, devido À seca nos estados da região Sul, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, e Paraná; e enchentes no Norte e Nordeste: Acre, Amazonas, Pará (PA), Maranhão (MA), Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.
BNDES O CMN autorizou ainda o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a repassar ao Banco do Brasil e aos demais bancos oficiais R$ 5 bilhões da linha de crédito de R$ 10 bilhões para financiar capital de giro às agroindústrias. As centrais sindicais e o setor tem criticado a morosidade na liberação de tal linha de crédito, aprovada na última reunião extraordinária do CMN, em 17 de abril, com taxas de juros de 11,25% anuais, com prazo de pagametno de dois anos e um ano de carência. Os recursos podem sem acessados por frigoríficos, laticínios, cooperativas e indústrias de máquinas e implementos agrícolas, entre outros setores.
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