sábado, 4 de abril de 2009

Essa é a segurança pública comandada por José Serra


José Serra quer ser presidente do Brasil.Mas, não consegue cuidar da segurança pública apenas dos paulistanos, imaginem como ele cuidaria da segurança pública do país?

Diante destas escabrosas denúncias de corrupção dentro da Secretaria de Segurança Pública paulista, vocês sabem qual foi a atitude do governador-presidenciável José Serra? Ao ser questionado sobre o caso pela reportagem do Estado de S.Paulo, deu as costas e abandonou uma entrevista.. Fala sério, é isso que você quer para 2010?

Uma operação da Corregedoria da Polícia Civil e dos promotores do grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fechou ontem o 41º Distrito Policial, na Vila Rica, na zona leste de São Paulo. Os corregedores cercaram a delegacia às 9h40 atrás de 21 carros alienados que deviam, por ordem judicial, ser apreendidos, mas que estariam sendo negociados dentro do pátio da delegacia. A ação surpreendeu um informante trabalhando no plantão da delegacia como se fosse policial e apreendeu cerca de R$ 30 mil e uma porção de cocaína escondidos em um fundo falso.

A maioria dos carros no entanto, havia sumido do estacionamento da delegacia, agora chamado de "pátio dos milagres". O trabalho na delegacia foi interrompido durante a ação dos corregedores, que revistaram todas as salas do 41º DP. No fim da tarde, o titular da delegado, José Eduardo Ferreira Ielo e os chefes dos investigadores e dos escrivães da delegacia foram afastados. Conforme ordem do secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, Ielo ficará em cargo burocrático enquanto durar a investigação do caso.

Durante 15 dias, o movimento na delegacia foi filmado por uma equipe da TV Globo. Carros que deviam ser apreendidos formalmente eram estacionados na delegacia sem que isso fosse registrado. A suspeita é de que, em vez disso, os policiais vendessem os carros. Não era qualquer pessoa que tinha acesso ao lugar. Recentemente dois portões foram construídos para controlar o acesso ao local. Um deles tem controle remoto e só deviam ser estacionados ali carros de policiais e veículos apreendidos - vítimas de crimes e advogados podiam usar um outro estacionamento.

Entre os veículos que deviam ter sido apreendidos pelos policiais e não foram está um Renault Scénic e um Audi A3 - só dois Gol e um Corsa da lista estavam ontem no pátio. Os corregedores e os promotores querem agora saber o destino dos carros. Quando eles chegaram à delegacia, um homem saiu correndo do prédio do 41º DP e pulou o muro dos fundos.

Os corregedores apanharam o suspeito que tentava fugir. Tratava-se do ex-escrivão de polícia Wagner Alves da Costa. Em seu bolso havia R$ 1 mil e a chave de um Gol parado no pátio da delegacia. No veículo havia uma porção de cocaína e, em um fundo falso, cerca de R$ 30 mil. O carro tinha ainda uma sirene da polícia e algemas no porta-luvas.

Costa foi levado à corregedoria, onde foi autuado em flagrante por posse de droga e falsidade ideológica, pois ele se apresentaria como policial e daria plantão na delegacia. "Olha, eu estou aqui há cinco meses e nunca vi nada. Eu estou surpreso", disse Ielo, então titular do 41º DP.

Além do falso policial, os corregedores buscavam máquinas de caça-níqueis no distrito. Verificavam denúncia de que, mediante propina, integrantes da máfia do jogo liberariam caça-níqueis apreendidos, que seriam trocados por máquinas velhas.Após a ação dos corregedores, a delegacia voltou a atender a população.

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