"Nessas horas, não tem por que a gente fraquejar. A gente tem que ficar de cabeça erguida, encarar a realidade, trabalhar" Lula, em Manaus
Ontem à noite, durante a inauguração de um conjunto habitacional em Manaus, o Presidente Lula falou em discurso que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, precisa "começar a rezar".
"Olha na cara desse povo", disse o presidente, chamando a ministra. "Esse povo não perde a esperança nunca. Se você não rezava toda noite, você agora trate de começar a rezar. Porque esse povo vai precisar muito de você daqui para a frente e você vai ter que fazer muita coisa por esse povo."
Após o discurso, para cerca de 5.000 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, houve gritos na plateia de "Dilma presidente". Cartazes também mencionavam a possível candidatura. Ao discursar, ela embargou a voz e agradeceu aos presentes. "A solidariedade de vocês vai me ajudar a superá-la [a doença]." Dilma anunciou estar em tratamento contra um linfoma, um tipo de câncer.
Antes da inauguração, também em Manaus, Dilma afirmou que achou "muito bom" ter anunciado sua doença em público no último sábado. Ontem pela manhã, acompanhando as visitas de Lula a obras no Amazonas, ela posou para fotos e deu autógrafos. Dilma afirmou, quando vistoriava obras do terminal hidroviário de São Raimundo, que está "perfeitamente bem". Falou que não parou de trabalhar devido ao tratamento, mas disse que ninguém é "super-homem ou supermulher".
A ministra justificou a decisão de anunciar o tratamento dizendo que, por ser uma "pessoa pública", deve satisfação à população e que agiu da forma "mais transparente".
"É uma doença muito insidiosa. Não tive sintoma nenhum, eu fiz um procedimento laboratorial. Já estou começando a tomar remédio, vou fazer quimioterapia." Ela afirmou que teve "muita sorte" pelo fato de o linfoma ter sido detectado em estágio inicial.
Questionada sobre a possibilidade de ser a candidata do PT à Presidência em 2010, a ministra disse que já não costumava falar sobre o assunto e vai continuar sem se manifestar.Lula interrompeu a entrevista da ministra e disse: "Mais uma pergunta sobre doença, vira doença. Vamos, Dilma".
No Centro Cultural dos Povos da Amazônia -um dos sete eventos programados ontem-, onde participou de almoço com Lula e governadores, a ministra foi chamada para dançar por uma quebradeira de coco, Francisca dos Santos, 69, que fazia uma apresentação no local. Dilma aceitou e foi abraçada por ela.
"Olha na cara desse povo", disse o presidente, chamando a ministra. "Esse povo não perde a esperança nunca. Se você não rezava toda noite, você agora trate de começar a rezar. Porque esse povo vai precisar muito de você daqui para a frente e você vai ter que fazer muita coisa por esse povo."
Após o discurso, para cerca de 5.000 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, houve gritos na plateia de "Dilma presidente". Cartazes também mencionavam a possível candidatura. Ao discursar, ela embargou a voz e agradeceu aos presentes. "A solidariedade de vocês vai me ajudar a superá-la [a doença]." Dilma anunciou estar em tratamento contra um linfoma, um tipo de câncer.
Antes da inauguração, também em Manaus, Dilma afirmou que achou "muito bom" ter anunciado sua doença em público no último sábado. Ontem pela manhã, acompanhando as visitas de Lula a obras no Amazonas, ela posou para fotos e deu autógrafos. Dilma afirmou, quando vistoriava obras do terminal hidroviário de São Raimundo, que está "perfeitamente bem". Falou que não parou de trabalhar devido ao tratamento, mas disse que ninguém é "super-homem ou supermulher".
A ministra justificou a decisão de anunciar o tratamento dizendo que, por ser uma "pessoa pública", deve satisfação à população e que agiu da forma "mais transparente".
"É uma doença muito insidiosa. Não tive sintoma nenhum, eu fiz um procedimento laboratorial. Já estou começando a tomar remédio, vou fazer quimioterapia." Ela afirmou que teve "muita sorte" pelo fato de o linfoma ter sido detectado em estágio inicial.
Questionada sobre a possibilidade de ser a candidata do PT à Presidência em 2010, a ministra disse que já não costumava falar sobre o assunto e vai continuar sem se manifestar.Lula interrompeu a entrevista da ministra e disse: "Mais uma pergunta sobre doença, vira doença. Vamos, Dilma".
No Centro Cultural dos Povos da Amazônia -um dos sete eventos programados ontem-, onde participou de almoço com Lula e governadores, a ministra foi chamada para dançar por uma quebradeira de coco, Francisca dos Santos, 69, que fazia uma apresentação no local. Dilma aceitou e foi abraçada por ela.
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