Em reunião com sindicalistas ontem, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) criticou o alto nível dos spreads cobrados pelos bancos públicos, segundo relato dos presentes. No mesmo encontro, representantes das principais centrais sindicais do país comemoraram a demissão do presidente do Banco do Brasil anunciada nesta tarde.
"O governo não aguenta mais negociar o spread bancário. Os presidentes dos bancos públicos pensam que o banco é deles", teria dito Dilma, de acordo com o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical.
Desenvolvimento
A ministra ainda comentou que "banco público não pode cobrar um spread desses. É para puxar desenvolvimento".
Antonio Francisco de Lima Neto deixou a presidência do Banco do Brasil nesta quarta-feira em meio a críticas sobre o nível de spread (diferença entre o que um banco paga na captação e o que empresta ao consumidor) cobrado pela instituição. Ele será substituído por Aldemir Bendine, um dos vice-presidentes da instituição.
A pressão de setores produtivos e sindicais para que o governo atue no sentido de reduzir o spread tem crescido enormemente depois da intensificação da crise financeira global, em setembro último.
"Ficamos muito satisfeitos com a demissão do presidente do Banco do Brasil", afirmou Paulinho. "O presidente Lula parecia que não mandava no banco. Achamos que ele (Lima Neto) era um impedimento para baixar o spread bancário e o custo do dinheiro", acrescentou.
Sociedade
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, o Banco do Brasil, a Caixa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devem servir aos interesses da sociedade como um todo.
"Banco público não pode ter o mesmo papel de um banco privado", comentou.
Os sindicalistas de seis centrais sindicais se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Carlos Lupi (Trabalho) e Luiz Dulci (Secretaria-Geral), além de Dilma, para discutir medidas de combate aos efeitos da crise.
Antes, o Presidene Lula havia dito que a redução do spread é sua obsessão.
"O governo não aguenta mais negociar o spread bancário. Os presidentes dos bancos públicos pensam que o banco é deles", teria dito Dilma, de acordo com o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical.
Desenvolvimento
A ministra ainda comentou que "banco público não pode cobrar um spread desses. É para puxar desenvolvimento".
Antonio Francisco de Lima Neto deixou a presidência do Banco do Brasil nesta quarta-feira em meio a críticas sobre o nível de spread (diferença entre o que um banco paga na captação e o que empresta ao consumidor) cobrado pela instituição. Ele será substituído por Aldemir Bendine, um dos vice-presidentes da instituição.
A pressão de setores produtivos e sindicais para que o governo atue no sentido de reduzir o spread tem crescido enormemente depois da intensificação da crise financeira global, em setembro último.
"Ficamos muito satisfeitos com a demissão do presidente do Banco do Brasil", afirmou Paulinho. "O presidente Lula parecia que não mandava no banco. Achamos que ele (Lima Neto) era um impedimento para baixar o spread bancário e o custo do dinheiro", acrescentou.
Sociedade
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, o Banco do Brasil, a Caixa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devem servir aos interesses da sociedade como um todo.
"Banco público não pode ter o mesmo papel de um banco privado", comentou.
Os sindicalistas de seis centrais sindicais se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Carlos Lupi (Trabalho) e Luiz Dulci (Secretaria-Geral), além de Dilma, para discutir medidas de combate aos efeitos da crise.
Antes, o Presidene Lula havia dito que a redução do spread é sua obsessão.
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