quarta-feira, 11 de março de 2009

Programa habitacional terá 'subsídios pesados', diz Dilma


A ministra Dilma, disse nesta quarta-feira, 11, que o programa habitacional a ser lançado pelo governo até o final do mês terá "pesados subsídios" para as famílias que ganham até três salário mínimos (R$ 1.395,00). Ao falar para uma plateia composta por parlamentares do Nordeste, na Câmara dos deputados, Dilma afirmou que o governo está trabalhando para reduzir de 33 para onze meses o prazo envolvendo a regularização de terrenos e construção das casas populares.

"É um programa habitacional baseado em subsídios, sim. Não é possível supor que quem ganha um salário mínimo tenha condições de fazer uma casa e pagar tudo. A não ser que essas pessoas não comam, não se vistam, enfim, não vivam", afirmou.

Dilma reiterou que serão simbólicas as prestações para o financiamento de quem vai comprar a casa própria pelo novo programa do governo e ganha até três salários mínimos. "O subsídio não é para o município, não é para o Estado e nem tampouco para a Caixa Econômica Federal. Será para o mutuário", insistiu. Segundo ela, o mutuário só começará a pagar as prestações quando tiver a chave do imóvel na mão para evitar acúmulo com possíveis parcelas de aluguel.

A ministra afirmou o País tem condições de sair da crise financeira com grandes oportunidades. "De fato, uma queda (do PIB) de 3,6% é muito forte. Mas o que tem que ser percebido é que temos fundamentos sólidos. Temos condições de sair dessa crise com grandes oportunidades", afirmou ela ao comentar a queda de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre de 2008, ante o trimestre anterior.

Como exemplo de "oportunidades", a ministra situou a exploração das reservas de petróleo na camada pré-sal e às últimas movimentações da indústria naval. "Nós estamos por aí, como dizem os jovens, bombando", afirmou ela referindo-se aos avanços da indústria naval.

Durante a conversa com os parlamentares nordestinos, a ministra apresentou dados que mostram melhoria dos indicadores sociais do Nordeste. Entre outros pontos, ela atribuiu ao bolsa família a responsabilidade pela melhoria desses indicadores. "O bolsa família é a cara do Nordeste", comentou.

Em sua exposição, a ministra considerou "estranhíssimo" cobranças a cada balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sobre o dinheiro investido. "O instrumento central do PAC é financiamento. E não haverá desenvolvimento no Brasil se o governo não investir em infraestrutura", disse. (Release de notícias PAC)

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