sábado, 21 de março de 2009

Dilma é comparada à presidente do Chile

Durante encontro do partido no Rio, ministra chegou a ser comparada às presidentes do Chile e da Argentina.
RIO
Recebida como presidenciável, sob aplausos e gritos de "Olê, olá, Dilma, Dilma", a ministra teve sua candidatura defendida pelos ministros Tarso Genro, da Justiça, Carlos Minc, do Meio Ambiente, e Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário. Ela centrou seu discurso nos esforços do governo para vencer a crise financeira e garantiu a continuidade da queda dos juros. "Temos hoje condições de reduzir os juros de forma significativa sem comprometer a estabilidade do País e nós vamos fazê-lo", declarou Dilma, antecipando-se a decisões monetárias do Banco Central.
Citada por Tarso Genro como "o nome que pode dar continuidade aos projetos que vêm sendo desenvolvidos pelo PT desde 2003".
Em uma bancada formada por deputados, prefeitos e líderes do PT, o nome de Dilma para a presidência foi por diversas vezes comparado aos das presidentes do Chile, Michelle Bachelet, e da Argentina, Cristina Kirschner. A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, primeira mulher do PT a ocupar a administração de um Estado, defendeu que "agora é hora do partido colocar uma mulher também na presidência".
Petrobrás
Antes do início do evento, a ministra defendeu o posicionamento da Petrobras de não reduzir o preço da gasolina. Perguntada se esta seria uma estratégia da empresa para retomar perdas amargadas durante a alta do barril a ministra retrucou: "Não há este posicionamento da Petrobras. Nós mantivemos os preços quando chegou a US$ 150 o barril, não reajustamos. Não temos uma política de preço de acompanhar a volatilidade do mercado internacional. Não é essa a política de preço praticada no Brasil", defendeu.
A ministra aproveitou para criticar o posicionamento tomado por alguns formadores de opinião. "Quando o barril de petróleo foi a US$ 150 no ano passado, houve uma porção de articulistas, colunistas e consultores que avaliavam que a gente tinha de elevar o preço. Nós sabemos que é um mercado volátil. A política do governo nunca foi, desde 2003, acompanhar a volatilidade de mercado. Até porque este mercado é tudo, menos perfeito", acrescentou a ministra.

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