O governo analisa a criação de um fundo garantidor destinado a reduzir o risco dos bancos ao financiar a casa própria para famílias de baixa renda. Ele funcionará como uma espécie de avalista, reduzindo a possibilidade de calote. Assim, a instituição financeira poderá cobrar juros menores.
Técnicos da área econômica consultaram o setor privado sobre esse tema, segundo informou o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. Eles queriam saber a opinião das empresas sobre essa e mais duas propostas: a criação do cadastro positivo e de um cadastro único de matrícula de imóveis. É possível, portanto, que essas medidas integrem o pacote de apoio à construção civil a ser anunciado nas próximas semanas.
“O setor não depende de insumos importados, portanto pode crescer sem pressionar o balanço de pagamentos”, comentou. As três medidas têm por objetivo reduzir o custo dos financiamentos. Crédito mais barato é uma das prioridades do governo. Segundo Martins, existem várias maneiras de se fazer um fundo garantidor. Há, porém, uma proposta pronta circulando nos escalões técnicos do governo. Ela faz parte do Plano Nacional de Habitação (Planhab), elaborado pelo Ministério das Cidades. Por ela, o fundo atenderia famílias com renda de R$ 600 a R$ 2 mil mensais, que os bancos consideram como de alto risco para conceder empréstimos.
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