Cansados de conviver com alagamentos a cada nova chuva, os moradores do Jardim Romano (zona leste de SP), na região do Jardim Pantanal, fizeram um protesto ontem. Cerca de cem manifestantes atearam fogo em móveis estragados pelos últimos temporais, em pneus e em entulho na rua Manoel Félix de Lima, uma das mais afetadas na região.
O protesto começou por volta das 11 horas e durou quase três horas. Revoltados, eles gritavam por "justiça". A Polícia Militar chegou ao local por volta do meio-dia e, pouco depois, a confusão se formou.Veja imagem da capa do jornal Agora a moradora sendo agredida pela PM .Os policiais algemou e levou preso o motorista Luciano Rodrigo Pereira, 31. Segundo a PM ele foi detido por desacatar os policiais.
A mulher de Pereira, a doméstica Joseli Cerqueira dos Santos, 32, tentou impedir a saída do veículo policial, e quatro PMs tiveram de retirá-la à força. Os moradores, então, disseram que se a polícia levasse Pereira teria de levar todos.
"Estamos fazendo o protesto por causa dessa água podre. Tenho dois filhos. Se um deles morre, o que eles fazem? Jogaram [gás de] pimenta no meu olho, quase quebraram meu dedo e levaram meu marido", desabafou Joseli.
O conflito se dispersou por volta das 12h30, quando alguns oficiais da Defesa Civil do Estado chegaram. Os bombeiros foram acionados para apagar três focos de incêndio.
O primeiro alagamento no bairro ocorreu 8 de dezembro e a região ficou 14 dias debaixo d'água de esgoto da Sabesp. Na véspera e no Natal voltou alagar e a água invadiu o quintal das casas.A prefeitura e o Estado calegam que pretendem construir um parque no local que segundo eles é várzea
A mulher de Pereira, a doméstica Joseli Cerqueira dos Santos, 32, tentou impedir a saída do veículo policial, e quatro PMs tiveram de retirá-la à força. Os moradores, então, disseram que se a polícia levasse Pereira teria de levar todos.
Para dispersar o tumulto, a PM lançou gás de pimenta na direção dos manifestantes e chegou a chutar alguns moradores. O vigilante Douglas Aquino, 34, foi um dos atingidos pelos chutes. "Nós somos trabalhadores, não somos bandidos. Ele [Pereira] é um cara trabalhador, não estava fazendo nada."
"Estamos fazendo o protesto por causa dessa água podre. Tenho dois filhos. Se um deles morre, o que eles fazem? Jogaram [gás de] pimenta no meu olho, quase quebraram meu dedo e levaram meu marido", desabafou Joseli.
O conflito se dispersou por volta das 12h30, quando alguns oficiais da Defesa Civil do Estado chegaram. Os bombeiros foram acionados para apagar três focos de incêndio.
O primeiro alagamento no bairro ocorreu 8 de dezembro e a região ficou 14 dias debaixo d'água de esgoto da Sabesp. Na véspera e no Natal voltou alagar e a água invadiu o quintal das casas.A prefeitura e o Estado calegam que pretendem construir um parque no local que segundo eles é várzea
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