A América Latina, Central e o Caribe se encontram entre as regiões com as eleições mais democráticas do mundo, com exceção de Cuba, segundo um ranking divulgado nesta sexta-feira, que atribui nota máxima ao Brasil. O primeiro índice mundial do respeito aos princípios democráticos nas eleições aponta, além disso, que alguns Estados europeus estão atrás de certos países africanos.
Em uma escala de 0 a 12 pontos, a maioria dos países latino-americanos e centro-americanos obtiveram uma nota entre 9 e 12, com exceção da Colômbia e Guatemala, com 8 pontos cada um. Brasil, Estados Unidos, Canadá e Argentina conseguem a nota máxima, 12 pontos, e Cuba apenas um ponto, empatando com a China e a Coreia do Norte.
O estudo foi elaborado pela associação e-Parliament, que milita pela democracia parlamentar no mundo, e examinou os critérios de liberdade de candidaturas, condições de registros eleitorais, processos de apuração e liberdade de expressão nas campanhas eleitorais.
Uma nota compreendida entre 0 e 5 implica que não existe um processo eleitoral aberto no país, enquanto que entre 6 e 8 o mesmo é restrito, entre 9 e 10 globalmente aberto, e entre 11 e 12 plenamente aberto.
Enquanto a Rússia obteve 5 pontos, a Moldávia conta com 8 e a Geórgia com 6, atrás de países africanos como Cabo Verde ou África do Sul, com 12 pontos. Os territórios palestinos, onde os islamitas do Hamas - considerados um grupo terrorista pelos Estados Unidos e a União Européia - ganharam as eleições legislativas de 2006, tiraram nota 9.(Terra)
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