sábado, 25 de julho de 2015

Tiago Cedraz pede que documentos apreendidos pela PF sejam devolvidos



A defesa do advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, cuja casa e o escritório foram alvo dos mandados de busca e apreensão da Polícia Federal, ingressou com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para recuperar documentos recolhidos pelos agentes no último dia 14. A Operação Politeia realizou diligências nos imóveis de autoridades investigadas no âmbito da Operação Lava-Jato.

Os advogados de Cedraz alegam que alguns dos objetos apreendidos na operação não estariam relacionados às investigações da Lava-Jato. Por isso, no entendimento da defesa, houve violação do Estatuto da Advocacia. Eles pedem a restituição dos documentos que se referem a outros contratos do escritório alheios à investigação. O presidente do STF ministro Ricardo Lewandowski deve analisar o pedido.

No caso de Tiago Cedraz, os agentes recolheram 14 documentos. Isso porque ele foi citado pelo empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, durante seu depoimento de delação premiada à justiça federal.

Pessoa é apontado como o chefe do cartel de empreiteiras que assinavam contratos fraudulentos com a Petrobras. Ele teria dito na delação que pagou R$50 mil mensais ao advogado em troca de informações privilegiadas do TCU. Ainda de acordo com a delação de Pessoa, o executivo disse ter repassado mais R$ 1 milhão ao filho do ministro para ver atendidos os interesses da UTC num processo sobre um contrato da empreiteira nas obras da usina nuclear de Angra 3. Cedraz nega as acusações do empresário.



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