O faturamento da indústria brasileira teve crescimento recorde entre janeiro a setembro deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (4) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). A expansão nesse período foi de 11,3%, a maior da série iniciada em 2006.
Tomando apenas o desempenho de setembro, houve crescimento de 1,9% na comparação com agosto (quando houve recuo de 0,3%). No trimestre, o crescimento foi de 3,9% em relação ao trimestre anterior.
O faturamento da indústria é o principal indicador de atividade industrial. De acordo com a CNI, o indicador de faturamento tem apresentado oscilação durante o ano todo, com movimento intercalado de crescimento e queda.
O maior crescimento anterior no período de janeiro a setembro havia sido registrado em 2008, com expansão do faturamento de 3,5%.
Apesar do resultado, o gerente-executivo da CNI, Flávio Castelo Branco, avalia o crescimento como moderado.
- O crescimento de setembro é moderado. O ano de 2010 é um ano de crescimento, parte por recuperação da queda de 2009 e parte como retomada da indústria após a crise. O recorde é preciso ser olhado com cuidado, porque 2010 você compara com o ano de queda [2009]. O crescimento de setembro é moderado porque no início do ano estávamos crescendo a taxas maiores do que nesses últimos meses.
Em setembro, as horas trabalhadas aumentaram em 0,4% e o emprego avançou 0,5% na comparação com o mês anterior. O nível de emprego na indústria também atingiu patamar recorde. Como consequência do aumento do emprego, os salários na indústria também cresceram. A massa salarial aumentou 1,1% em setembro na na comparação com agosto e 7,8% no terceiro trimestre (de julho a setembro), na comparação com o mesmo período de 2009.
O uso da capacidade instalada (que mostra a capacidade da indústria de aumentar a produção) teve recuo em setembro de 0,3 ponto, seguindo a trajetória de queda que ocorre ao longo do ano. A queda na capacidade instalada é vista como positiva pela CNI porque mostra que o indústria tem capacidade para atender a uma demanda maior do que a que existe hoje. (Do R7)
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