A missão, chefiada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Itamaraty, chega a Cabul, neste fim de semana, para "detectar possibilidades de prestação de cooperação técnica nas áreas de agricultura, mineração e lapidação de pedras preciosas."
As vendas do Brasil ao Afeganistão somaram pouco menos de US$ 9 milhões em 2009, valor que representa menos de 2% das exportações diárias totais do Brasil. Mais de 85% do comércio com os afegãos foram de carnes de aves e bovinos. O governo defende a abertura da embaixada, porém, como parte do plano de "expansão da presença diplomática do Brasil no mundo".
No Afeganistão, invadido há nove anos por tropas dos Estados Unidos, já morreram, desde então, 1,2 militares americanos. O país está no centro do debate político nos EUA, com a decisão do governo Barack Obama de reforçar com 30 mil soldados as forças que combatem a insurgência talibã no país.
Há em Cabul 37 missões diplomáticas, na grande maioria de países da região ou com interesses estratégicos consolidados no país, como Índia, Japão e Alemanha. Todos os países com assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas estão lá, lembra a exposição de motivos que acompanhou o decreto de criação da embaixada. O Brasil será o único país da América Latina a ter uma embaixada lá. Foi também o único país da região a participar, com US$ 100 mil, do fundo de financiamento formado para apoiar a reestruturação econômica do país.
O Brasil quer cooperar para fortalecer o instituto de pesquisa agrícola afegão, apoiar o país para desenvolver cultivos de soja e trigo, além de levar ao Afeganistão técnicas de extensão rural.
A missão enviada neste fim de semana ficará em Cabul até o dia 28, e envolve, além da ABC, representantes da Embrapa, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e de uma organização privada, a Associação Brasileira de Gemas e Jóias (Abragem).Valor Econômico -
Helena
ResponderExcluirHá uns dois meses atrás eu fiz essa sugestão lá no Blog do Nassif,que o Brasil dessa essa idéia a ONU de ajuda esse povo tão sofrido a enfrentar o problema da heroina e ópio.
Você não imagina como eu fico feliz do governo brasileiro campear esse projeto em Kabul, com certeza vai ser um sucesso.
O Lula está tão sintonizado com o Brasil e o mundo, parece que lê pensamento.
Esse projeto é melhor do eu imaginava lá atrás.
Helena
ResponderExcluirAcabei me esquecendo. A ideia era que os agricultores afegãos fossem treinados por tecnicos brasileiros para fabricar sub-produtos do opio para fins farmaceuticos como o caso da morfina, codeina etc. e o Brasil quem sabe montar uma fabrica farmaceutico em territorio afegão no estilo que vocês noticiaram no passado.
Os agricultores ganhariam muito mais e ainda tirariam essas pessoas da rota do trafico de heroina.
Acho que devemos discutir isso com mais profundidade pois o Brasil está na Rota da heroina.
Esse Lula é porreta demais.
É bom esar vivo e testemunhar essas coisas.