O DEM - cuja cúpula, há cinco anos, chegou a prever "o fim dessa raça", referindo-se aos petistas - ontem reagiu às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse desejar "extirpar" o partido adversário da política nas eleições de outubro.
As declarações de Lula foram dadas anteontem, durante comício em Santa Catarina, terra da família Bornhausen. Foi o então presidente do PFL (atual DEM), Jorge Bornhausen, que, em 2005, afirmou que a crise política então vivida pelo governo Lula o deixava "encantado porque a gente vai se ver livre dessa raça, por, pelo menos, 30 anos".
Anteontem, Lula, disse que a família Bornhausen representa a "direita raivosa". A resposta veio em notas e declarações dos adversários catarinenses, ontem. O líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), acusou Lula de usar uma retórica "nazifascista".
O ex-senador Jorge Bornhausen, que hoje é presidente de honra do DEM, afirmou que Lula não deveria ingerir bebida alcoólica antes de falar em comícios.
Candidata do PT, Dilma Rousseff disse que a declaração de Lula em Joinville não é nada diante daqueles que, no passado, diziam que iriam acabar com a raça do PT, em alusão ao presidente de honra do DEM: - Para quem disse que ia acabar com minha raça não dá para se queixar de nada! Sou do PT, esqueceu? Sou uma sobrevivente de um processo de extermínio! - disse Dilma.
Em nota, intitulada "Lula desrespeita o povo catarinense", Paulo Bornhausen disse que a população de Santa Catarina "devolverá suas ofensas derrotando suas candidatas e bonecas de ventríloquo", referindose a Dilma e à candidata do PT ao governo de Santa Catarina, senadora Ideli Salvatti.
Os Demos morderam a isca e Lula segue feliz!
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