O ainda maior vulto do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tem confidenciado, para interlocutores próximos, estar magoado por não ver seus oito anos de mandato exaltados na campanha de Serra.
“Ele gostaria de ver as teses do governo dele sendo defendidas”, diz outro integrante do partido.
Serra chegou ao vexame de fazer propaganda na TV "lulo-petista" mostrando fotos ao lado do presidente Lula, enaltecendo o adversário; sem levar ao ar qualquer menção a FHC, o que deve ter atiçado a inveja e rancor do vaidoso ex-presidente.
Mesmo em aparições públicas de Serra, em debates ou comícios, FHC não está presente.
Para o cientista político e professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), Carlos Melo, Serra e o PSDB correm o risco de saírem menor do que entraram nas eleições: “Lula perdeu várias eleições, mas nunca perdeu politicamente, porque ele sempre firmou posição. Na política, você tem que deixar claro quem é você e qual a sua história. O partido deveria reconhecer que o governo FHC, embora não seja um sucesso de público, foi um sucesso de crítica” (referindo-se à crítica favorável da imprensa demo-tucana).
O cientista político da Universidade de São Paulo (USP) Rubens Figueiredo repete as críticas feitas meses atrás por Dilma Rousseff, ao chamar a campanha de José Serra de "biruta de aeroporto":
“Não se constrói uma ideia de partido se não se passa para a sociedade uma postura. De dia, o PSDB critica Lula. À noite, afaga o presidente, e não defende aquilo que o próprio PSDB fez. É como uma biruta de aeroporto, que ninguém entende para onde vai.”
Porém 10 entre 10 marqueteiros, afirmam que a associação à FHC seria negativa, porque lembra mais uma época de desemprego e arrocho, com o Brasil quebrando 3 vezes, o apagão do racionamento elétrico, decadência internacional, e baixa auto-estima.
A melhor lembrança do eleitor quanto àquele período é o Plano Real, porém executado no governo Itamar Franco, passa a impressão de que o eleitor já deu 2 mandatos ao PSDB por conta do plano, e ele não andou para frente, desde 1994. A estabilidade econômica foi boa pelo fim da inflação, mas depois de 1998 a estabilidade passou a significar estabilidade da pobreza, e ninguém consegue ver virtude na falta de prosperidade, na falta de mobilidade social para cima.
A partir de 2003, com o governo Lula, além de recuperar a estabilidade econômica (que já dava sinais de descontrole em 2002), houve prosperidade e ascensão social para a maioria dos brasileiros, sobretudo das classes C, D e E.
Sob os holofotes, o ex-presidente não admite a mágoa, e minimiza sua ausência ao lado do candidato tucano.
O presidente do partido, Sérgio Guerra (PSDB/PE), diz que a atuação de FHC se dá nos bastidores. “Nenhuma decisão importante do partido acontece sem ele. Ele é o que mais colabora com o partido”, mostrando que Serra, na verdade, continua andando na garupa de FHC, apenas de forma escondida do grande público.
Guerra não descarta a aparição do ex-presidente no programa eleitoral. O blog dá o maior apoio à aparição de FHC na TV pedindo votos para Serra. (Com informações do Do Correio Brasiliense)
http://www.youtube.com/watch?v=70if5oVMvVA&feature=related
ResponderExcluirclick nesse link youtube veja canalha do geraldo picole de xuxu desfazendo de um companheiro q foi se humilhar em pedir uma obrigação do estado q a delegacia funciona se...q humilhação povo tem q ver esse video..Me ajudem esse canalha n pode nem pensar em ganhar p gov SP
Eu acho que a miltância dos Partidos aliados ao Governo,deveriam dar uma forcinha pro FHC,divulgando que ele sempre esteve e sempre estará ao lado do Serra/Alckmim.
ResponderExcluirOs aliados de Dilma,não podem deixar o FHC ser esquecido.
O impossível é a gente descobrir quem é o errado e qual é o culpado.
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