segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dilma diz que suposto dossiê da Folha não passa de "carta anônima"

Candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (2) que o suposto dossiê que teria sido criado dentro do partido e envolvendo o ministro da Fazenda Guido Mantega não passa de uma "carta anônima". Ela deu essa declaração após evento na sede do Comitê Olímpico Brasileiro (COI), junto com o ministro dos Esportes, Orlando Silva, e o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), que tenta a reeleição.

A ex-ministra-chefe da Casa Civil disse "Você está chamando um carta anônima de dossiê? Porque é isso, uma carta anônima (...) Não desqualifico nem nego. Trata-se de uma carta anônima que não pode ser atribuída a nenhum partido. Há um claro viés eleitoreiro nesta pergunta", disse. Em seguida, ao ser perguntada como a questão poderia ter "viés eleitoreiro" se, segundo Dilma, a carta não poderia ser atribuída a nenhuma legenda, a candidata não respondeu.

Notícia publicada pela Folha de S. Paulo neste domingo (1) revelou a existência deste suposto dossiê que teria sido organizado por uma ala do PT ligada ao sindicalismo bancário para atingir Mantega.

Dutra ironiza e diz que "qualquer fofoca que possa ser usada contra o PT" é dossiê

O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, ironizou nesta segunda-feira a denúncia de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi alvo de um dossiê que o governo atribui a uma ala do PT egressa do sindicalismo bancário.

Segundo Dutra, para a imprensa, dossiê é "qualquer fofoca que possa ser usada contra o PT". A Folha revelou no sábado que o material acusa a filha do ministro, Marina Mantega, de suposto tráfico de influência dentro do Banco do Brasil --o que ela nega.

"DOSSIÊ (Aurélio) - coleção de documentos relativos a um processo/indivíduo. DOSSIÊ (imprensa) - qualquer fofoca que possa ser usada contra o PT", disse Dutra no Twitter. O presidente do PT já havia confirmado que o dossiê, também nomeado por ele como "carta apócrifa", circulou em abril, como consta na reportagem da Folha.

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