Goteiras, telefones públicos que não completam ligações, sacos de lixo nos corredores e paredes deterioradas formam o cenário do Poupatempo Sé, na região central de São Paulo. No local, mantido pelo governo do Estado, aproximadamente 11 mil pessoas são atendidas por dia.
A Folha visitou a unidade na segunda-feira passada e encontrou pelo menos dois baldes para conter goteiras. Segundo a assessoria de imprensa do Poupatempo, a Secretaria de Estado da Fazenda realiza obras no andar de cima do prédio. Isso fez com que algumas áreas do edifício fossem isoladas.
Com isso, os bancos onde os usuários esperam pelo atendimento foram afastados das paredes dos corredores, ficando mais distantes de colunas que já perderam parte do revestimento.
Alguns telefones foram inutilizados e outros não permitem realizar ligações.
Um dos principais obstáculos para os frequentadores do local são os sacos de lixo presentes na saída dos banheiros. Há horários em que o acúmulo de sujeira deixa apenas uma pequena passagem para quem vai utilizar os sanitários na unidade.A demora pelo atendimento era a principal queixa. "As obras são o de menos. Estou chateada de estar há quatro horas aqui para tirar RG e CPF", afirmou às 16h a costureira Aparecida Conceição, 59.
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