No Ceará, Dilma bate duro na provocação de Freire

A gente avisou: o paz e amor já era.

Hoje, no Ceará, Dilma Roussef reagiu às provocações que os serristas e a mídia - ressalvo que o Serra, pessoalmente, não fez nenhum onda maior com isso – sobre suas declarações sobre “fugir à luta”, exploradas como se fossem uma referência aos que tiveram de se exilar durante a ditadura.

- Não tentem me atemorizar, que não vão conseguir. Eu me refiro aqui a toda minha trajetória de vida, e a meu compromisso. Às coisas que não esperem que eu faça, que eu não farei. Eu não fujo da raia. Pode vir, pode atacar, pode tentar criar situações adversas. Não pensem que com isso me atemorizarão, porque não vão me atemorizar. Foi nesse sentido que falei. É uma vilania.

Dilma bateu pesado no líder do PPS, Roberto Freire (personagem que dispensa comentários), que procurou comparar o que disse Dilma ao que disseram generais da ditadura que a prendeu e torturou:

- Acho que o PPS, como partido de oposição, está tentando manipular uma inverdade. (…) Eu tenho 62 anos, isso significa toda minha vida. Eu não me referi jamais a exílio porque eu não acho que exílio é fugir, sei perfeitamente o que é a diferença entre a vida e a morte. Muitas vezes durante a ditadura, as pessoas se exilaram porque essa era a diferença entre a vida e a morte. É uma tentativa escancarada, falsa de se manipular uma fala. Eu queria que você me dissesse em que momento da fala está escrito algo sobre exílio. Acho, inclusive, que eu me refiro também da realidade aqui no Brasil, as últimas realidades aqui do Brasil. Não fugir da luta significa que, em nenhum momento, eu abandonei o governo do presidente Lula, mesmo quando nós sofremos essas adversidades, em 2005.

Posto aí em cima um vídeo da cobertura da TV Verdes Mares (Veja o vídeo aqui) á visita de Dilma a Fortaleza e um trecho da entrevista onde ela responde à intriga de Tasso Jereissati, que tentou jogá-la contra Ciro Gomes por ter visitado o estado. Do Blog do Brizola Neto