O governador mineiro Aécio Neves (PSDB) volta para o centro das articulações da candidatura presidencial da oposição este ano, na semana em que entrega a principal obra de seu governo, a nova sede administrativa, formada por um palácio, dois prédios administrativos e um auditório, a um custo de cerca de R$ 1,2 bilhão.
Aécio convidou para a inauguração o Presidente Lula, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) e o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), além do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que deve jantar na véspera com o colega mineiro e passar a noite no Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador de Minas Gerais.
No jantar, a expectativa no círculo mais próximo ao governador mineiro é que Aécio procure explicar a Serra que sua presença como candidato a vice na chapa do paulista à presidência seria contraproducente. Por este raciocínio, a candidatura a vice potencializaria uma frustração do eleitorado mineiro pelo fato de Aécio não ter sido escolhido o candidato presidencial. Uma frustração que no momento, não se traduz em perdas para o tucano: as pesquisas de opinião sobre a eleição presidencial em Minas mostram que Serra consegue no Estado o mesmo índice da pesquisa nacional. Ou seja: se Minas Gerais não está impulsionando Serra, também não está representando um peso.
A presença de Aécio como candidato a vice é ardentemente desejada pela ala serrista do PSDB, já que o candidato tucano não consegue gerar fatos positivos no noticiário nas últimas semanas, enquanto Dilma cresce nas pesquisas. Ontem, ao dar entrevista após o lançamento de um selo postal em homenagem ao centenário de nascimento do avô, o presidente Tancredo Neves ( 1910-1985), Aécio mais uma vez descartou a vice.
"A posição de Serra é extremamente sólida nas pesquisas. Eu buscarei uma cadeira no Senado", disse. Aécio atribuiu a queda do tucano nas pesquisas "a alguns problemas em São Paulo que podem estar impactando o resultado". Desde o início do ano, São Paulo tem sido fortemente atingido por chuvas e inundações.
Aécio foi irônico ao ser questionado se poderia ser responsabilizado pela eventual derrota do colega paulista. " Cada um é responsabilizado pelo que faz e eu serei responsabilizado pelo governo que estou fazendo em Minas, e tomara que seja uma bela responsabilidade".
O governador mineiro pela primeira vez admitiu que o PSDB faça uma chapa "puro sangue" à presidência, embora tenha voltado à ironia para se autoexcluir da composição. "Sou mestiço", afirmou. Segundo Aécio, há várias possibilidades para a chapa e uma delas é o senador Tasso Jereissati (CE). "Ele tem belas condições, pela forte presença no Nordeste", afirmou, ponderando que o tema precisa ser discutido pelos aliados do PSDB em nível nacional, que são o DEM e o PPS.
O governador mineiro cobrou de Serra propostas para o debate presidencial. "Se hoje o quadro parece mais favorável para um determinado candidato, pode ser que no futuro não seja assim. Basta apenas percorrer o histórico das últimas eleições e vamos perceber que candidatos que estavam muito atrás em abril, chegaram a ganhar as eleições em primeiro turno. E não me refiro a eleições perdidas no tempo. Então, vamos ter tranqüilidade, o PSDB tem que construir o seu discurso, o seu projeto , mostrando que tem condições melhores de avançar naquilo que foi conquistado até aqui", afirmou.Valor
Não queremos esses PSDBestas puro sangue ruim,
ResponderExcluirno poder novamente.
Eles vão empobrecer o país e os brasileiros.
Mulheres!
Voces estudam mais (conclusão da ONU), tem 2,
3 jornadas de trabalho, são responsáveis pela
sobrevivência da humanidade pela procriação,
e, mesmo assim são discriminadas e ganham menos que os homens.
A Dilma ,por ser mulher e mãe, tem propostas,
planos e projetos que irão beneficiá-las, bem como às crianças.
É chegada a hora de eleger uma mulher presidenta do Brasil !
O poder está com voces, mulheres !
É Dilma 2010 !