A ministra Dilma Roussef tem sido obrigada a repetir o padrão que a Petrobras fez criando o blog fatos e dados, tamanhas eram e são as mentiras e deturpações publicadas na imprensa.
A Casa Civil da Presidência da República emitiu a seguinte nota de esclarecimento:
Nota - A verdade sobre a entrevista em Jacutinga (MG)
Em entrevista a jornalistas que acompanharam a inauguração do gasoduto Paulínia–Jacutinga, nesta sexta-feira (29), em Minas Gerais, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi perguntada por repórter da Record News se já se considerava sucessora do presidente Lula. A pergunta aludia à intenção do presidente de deixar um conjunto de projetos, o chamado PAC 2, para o próximo presidente da República.
Primeiro, a ministra disse que o presidente Lula nunca escondeu a vontade de deixar um legado de projetos para o seu sucessor. Em seguida, falou que isto é uma demonstração de respeito com quem for assumir o cargo depois dele.
A repórter insistiu, perguntando se a ministra já se via como sucessora de Lula. Dilma respondeu que o presidente merece ter um sucessor à altura dele e que, se a escolhessem, gostaria de ser essa sucessora, mas que hoje não se considera como tal.
Alguns veículos de comunicação misturaram nas reportagens a fala da ministra na inauguração do gasoduto com resposta à pergunta formulada pela jornalista em entrevista concedida depois, dando a entender, incorretamente, que a ministra se colocava como candidata.
Confira o trecho da entrevista coletiva da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em Jacutinga (MG):
Pergunta – (Record News) Voltando à estória do PAC, a senhora falou do PAC 2, dos objetivos. A senhora acredita que o presidente Lula vá conseguir atingir todos os objetivos ainda durante o governo dele, ou a senhora já se considera uma sucessora dele para colocar isto em prática ?
Dilma – O presidente nunca deixou escondido que o PAC 2 é o legado dele para os próximos governos, sejam quem sejam. É isso que nós vamos deixar. Daqui pra frente, no Brasil, você vai olhar o governo pelo que ele fez e pelo que ele deixou para o próximo. Porque a gente tem de ter consideração com o próximo governo. E o Brasil não pode viver num soluço, né – você faz uma coisa, soluça e depois você faz outra. É possível até que o próximo governante não queira aquele, queira adaptar, mas pode sempre usar alguma coisa. É isso, é nesse sentido que a gente tá fazendo.
Pergunta – A senhora se considera uma sucessora?
Dilma – Olha, eu acho que o presidente tem de ter um sucessor à altura do governo dele. Eu gostaria muito, se me escolherem, de ser sucessora. Não sou hoje.
Pergunta – (Flavio – O Globo) – Ministra, há uma grande divergência na cúpula do partido em relação à escolha do vice para uma eventual chapa encabeçada pela senhora. Eu queria saber se a senhora está ajudando a apagar esse incêndio e se a senhora está ajudando pró ou contra o Michel Temer?
Dilma – Olha gente, você sabe o que é? É aquele negócio que o povo fala: não dá para botar a carroça na frente dos bois. Eu nem sou pré-candidata. Eu só serei pré-candidata, e isso não é uma questão formal, é uma questão duma escolha partidária, onde muita gente tá envolvido, não só uma, duas ou três pessoas. Então, quando concluído o congresso, eu serei candidata se o congresso me escolher. Agora, como é que eu, sem ser, vou dar palpite em quem vai ser vice. É a própria carroça lá na frente dos bois – o boi tá aqui atrás e a carroça tá lá na frente.
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