Os casos das chamadas "resistências seguidas de morte", ocorrências em que policiais cometem homicídios depois de supostos confrontos com as vítimas, cresceram em todos os meses desde março deste ano no Estado de São Paulo, quando o secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, assumiu o cargo.
Nos oito primeiros meses da atual gestão, o total de mortes por supostas resistências contra policiais militares foi de 378 - valor 57% maior do que o verificado no mesmo período do ano passado. Nos dois primeiros meses do ano, quando o secretário ainda era o advogado criminalista Ronaldo Marzagão, o número de mortes foi menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior.
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