sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Polícia Federal aprende documentos na residência oficial do governador. do DEM

Polícia Federal, apreendeu nesta sexta-feira (27), na operação chamada Caixa de Pandora, documentos e computadores em gabinetes, casas de deputados distritais, secretários do primeiro escalão e até na residência oficial do governador José Roberto Arruda (DEM). A assessoria, porém, disse que o governo ainda não foi informado oficialmente sobre os objetivos da operação.

Os agentes chegaram por volta das 7h e apreenderam documentos em um anexo da residência oficial ocupado pelo chefe de Gabinete de Arruda, Fábio Simão. Segundo a assessoria, a PF não entrou no gabinete de Arruda.

Agentes estiveram na sede do governo, na cidade de Taguatinga, fazendo apreensões de documentos em gabinetes de assessores. “A gente não tem certeza de nada [sobre os motivos da operação], porque a gente não recebeu nada oficialmente”, informou a assessoria do governador. “A única disposição do governo é ajudar [nas investigações]. Sobre isso não tem conversa”, disse a assessoria.

Operação

Pela manhã, a PF cumpriu mais de 20 mandados de busca e apreensão por determinação do ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que se baseia em inquérito sigiloso que investiga fraudes em licitações e contratos. Não há mandados de prisão.

O Secretário de Educação, José Luiz Valente, confirmou em nota que agentes da PF estiveram nesta manhã na casa e nos gabinetes dele no palácio do Buriti e Buritinga (sedes do governo) e tiveram acesso a documentos e ao computador.

Os policiais recolheram documentos também no gabinete do presidente da Câmara Legislativa. O deputado Leonardo Prudente (DEM) divulgou comunicado informando que não vai falar sobre a operação porque se trata de uma investigação em segredo de Justiça e, de acordo com a assessoria, ele assinou um termo autorizando os policiais federais a entrarem no gabinete da presidência.

Segundo o comunicado, o mandado de busca e apreensão permitia a ação dos agentes somente no gabinete parlamentar. Os policiais também foram a outros gabinetes de deputados distritais na Câmara do DF.

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