sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Lula e Dilma vão à Europa tratar do clima


O Presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff, estarão na Europa este fim de semana e a agenda é a Conferência do Clima de Copenhague. Lula irá se encontrar no sábado com o presidente francês Nicolas Sarkozy e deve assinar uma declaração conjunta com posições para Copenhague. Dilma estará junto. Segue para a capital dinamarquesa participar de um evento da Organização das Nações Unidas com ministros de 40 países.

Lula e Sarkozy já se encontraram nove vezes este ano. A ideia, agora, é aproveitar a ida do Presidente a Roma, para participar da cúpula sobre segurança alimentar da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e discutir posições sobre Copenhague. Trata-se de um encontro bilateral interessante porque pode resultar em uma ação conjunta entre um país rico, com metas obrigatórias de redução de gases-estufa, e um emergente, que precisa apenas apresentar planos para diminuir emissões. "Eles devem sinalizar com a crença na possibilidade de avançar em Copenhague", diz um diplomata. Outro ponto deve ser a reunião entre os países amazônicos para que levem uma posição única a Copenhague, convocada por Lula e que deve acontecer em Manaus este mês. A participação de Sarkozy seria na posição da Guiana Francesa.

Dilma, por sua vez, faz sua primeira incursão internacional no tema. Na segunda-feira ela deve expor a proposta brasileira que será anunciada hoje, em São Paulo. O evento da ONU, conhecido como pré-CoP, reúne 40 ministros-chave nas negociações do acordo do clima. Eles falarão sobre mecanismos para transferir tecnologia e o fundo de adaptação. "É uma chance dos países mais vulneráveis apresentarem suas preocupações", diz Tove Maria Ryding, conselheira política do Greenpeace International. Ela lembra as tensões recentes entre europeus como a Dinamarca, que defendem um acordo político em Copenhague, e os em desenvolvimento, que querem um tratado forte e não pretendem aceitar algo mais fraco. "Isto pode levar a discussões acaloradas nos corredores da pre-CoP porque os mais vulneráveis podem achar que o anfitrião os está ignorando", diz Tove.

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