A AIB (Associação Imobiliária Brasileira) doou no ano passado R$ 2,54 milhões diretamente ao DEM do prefeito Gilberto Kassab, que foi reeleito.
As doações foram um dos motivos para o Ministério Público Eleitoral pedir a rejeição das contas de campanha, o que ainda não foi analisado.
R$ 200 mil foram para o comitê do PSDB, cujo candidato era Geraldo Alckmin.
Em maio deste ano, o juiz eleitoral Aloisio Sérgio Rezende Silveira já havia acolhido pedido do Ministério Público e determinou a revisão da prestação de contas de campanha de Kassab. À época, seu advogado negou irregularidades.
A eventual confirmação de irregularidades na arrecadação e nos gastos de recursos pode levar à cassação do mandato.
Em sua ação, o promotor Mauricio Antonio Ribeiro Lopes questiona a legalidade de R$ 9,2 milhões (31%) dos R$ 29,7 milhões gastos no ano passado pela coligação de Kassab.
A maior parte das doações partiu de empreiteiras com participação societária em concessionárias de serviços públicos. Mas também foram detectadas contribuições da AIB.
A AIB costuma fazer grandes doações. Em 2006, Walter Feldman (PSDB) foi o candidato a deputado federal por São Paulo que mais recebeu dela: R$ 400 mil para o hoje secretário paulistano de Esportes.
As doações da AIB já caíram na malha fina do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e da Receita Federal, que detectou contribuições ilegais em 2006.
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