O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), criticou ontem a posição dos governadores de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo que "estavam batendo o pezinho" na exigência de compensação maior para os Estados produtores de petróleo.
A definição dessa questão deve ficar para o Congresso Nacional. "(Diziam) Oh, meu Deus! Vão tirar o petróleo do Rio de Janeiro, vão tirar o petróleo do Espírito Santo, vão tirar o petróleo de São Paulo. Não é assim", afirmou Requião. "Não vão tirar nada. O pré-sal está dentro do mar, os poços serão perfurados a 300 quilômetros da costa", ressaltou.
Em discurso transmitido pela Rádio e Televisão Educativa, na reunião com os assessores diretos, Requião comparou a situação desses Estados com o Paraná na questão energética.
"Quando colocamos o Paraná no pool de energia, nós perdemos o controle da energia elétrica das usinas velhas e amortizadas", salientou. "Mas nós tínhamos investido na construção das usinas e, no caso do pré-sal, ninguém investiu nada, é reserva viabilizada pela natureza."
Segundo ele, o Paraná reclamou apenas "um pouco", porque "o interesse nacional se sobrepõe aos interesses específicos do Estado".
Requião destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que o petróleo é da União e do povo brasileiro, criando um fundo para a utilização dos recursos.
"Os recursos viabilizarão a retomada do crescimento do País em uma visão social, de equilíbrio entre os Estados brasileiros", afirmou.
DISTRIBUIÇÃO
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, defendeu uma distribuição equitativa dos royalties entre todos os Estados e não apenas entre aqueles onde se localizam as bacias em que será feita a exploração - São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Para ele, se só se favorecerem Estados produtores de petróleo, o pré-sal pode vir a ser mais um instrumento de concentração regional e ser algo ruim até mesmo para esses Estados, já que termina por atrair fluxos migratórios. "Ou pode ser um instrumento de equilíbrio econômico para todo o País. O que não pode haver é um discurso regionalista atrasado."
Campos disse que apoia a posição do governo de manter o benefício para esses três Estados do Sudeste em relação aos contratos de exploração do passado, que estão em vigor. "Sobre esses, não há o que fazer", afirmou o governador. Mas o pré-sal, segundo Campos, "é uma grande oportunidade para o País se beneficiar como um todo, e não só parte dele".Agência Estado
A definição dessa questão deve ficar para o Congresso Nacional. "(Diziam) Oh, meu Deus! Vão tirar o petróleo do Rio de Janeiro, vão tirar o petróleo do Espírito Santo, vão tirar o petróleo de São Paulo. Não é assim", afirmou Requião. "Não vão tirar nada. O pré-sal está dentro do mar, os poços serão perfurados a 300 quilômetros da costa", ressaltou.
Em discurso transmitido pela Rádio e Televisão Educativa, na reunião com os assessores diretos, Requião comparou a situação desses Estados com o Paraná na questão energética.
"Quando colocamos o Paraná no pool de energia, nós perdemos o controle da energia elétrica das usinas velhas e amortizadas", salientou. "Mas nós tínhamos investido na construção das usinas e, no caso do pré-sal, ninguém investiu nada, é reserva viabilizada pela natureza."
Segundo ele, o Paraná reclamou apenas "um pouco", porque "o interesse nacional se sobrepõe aos interesses específicos do Estado".
Requião destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que o petróleo é da União e do povo brasileiro, criando um fundo para a utilização dos recursos.
"Os recursos viabilizarão a retomada do crescimento do País em uma visão social, de equilíbrio entre os Estados brasileiros", afirmou.
DISTRIBUIÇÃO
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, defendeu uma distribuição equitativa dos royalties entre todos os Estados e não apenas entre aqueles onde se localizam as bacias em que será feita a exploração - São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Para ele, se só se favorecerem Estados produtores de petróleo, o pré-sal pode vir a ser mais um instrumento de concentração regional e ser algo ruim até mesmo para esses Estados, já que termina por atrair fluxos migratórios. "Ou pode ser um instrumento de equilíbrio econômico para todo o País. O que não pode haver é um discurso regionalista atrasado."
Campos disse que apoia a posição do governo de manter o benefício para esses três Estados do Sudeste em relação aos contratos de exploração do passado, que estão em vigor. "Sobre esses, não há o que fazer", afirmou o governador. Mas o pré-sal, segundo Campos, "é uma grande oportunidade para o País se beneficiar como um todo, e não só parte dele".Agência Estado
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