Quatro prédios construídos pelo governo do Estado, num total de 382 apartamentos, estão prontos há quase um ano no Ipiranga (zona sul de São Paulo) sem que tenham sido ocupados por moradores até agora. Para quem passa pelo n.º 525 da rua Leais Paulistanos, o estranhamento é inevitável diante das centenas de janelas fechadas. Os comentários, também. "Que desperdício!" e "E eu aqui pagando aluguel..." foram algumas das frases ouvidas pela reportagem quando esteve no local na semana passada.
O empreendimento no Ipiranga, que custou aos cofres públicos R$ 18,4 milhões, é um de vários prédios da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado) que permanecem vazios ou parcialmente ocupados. O governo diz que, desde 2007, só entrega as chaves quando os beneficiários estão com a documentação regularizada e com o financiamento aprovado. A intenção é evitar que se mudem sem que tenham o título de propriedade.
São Paulo tem deficit habitacional estimado em 880 mil moradias, segundo dados da CDHU e da Fundação Seade. A maioria das pessoas sem habitação ou que vive em condições precárias está na região metropolitana (cerca de 70%).
Segundo a assessoria da Secretaria de Estado da Habitação, o atraso na comercialização no Ipiranga ocorreu porque os financiamentos seriam feitos pela Nossa Caixa, que foi vendida. A CDHU então transferiu o negócio para a Caixa Econômica, que está analisando os financiamentos.
Essa é a mesma alegação para o caso do conjunto habitacional do Parque Bristol, na zona sul. Prontos há cerca de dois anos, os seis prédios, que abrigam 387 apartamentos, têm ocupação de só 30%. Agora
São Paulo tem deficit habitacional estimado em 880 mil moradias, segundo dados da CDHU e da Fundação Seade. A maioria das pessoas sem habitação ou que vive em condições precárias está na região metropolitana (cerca de 70%).
Segundo a assessoria da Secretaria de Estado da Habitação, o atraso na comercialização no Ipiranga ocorreu porque os financiamentos seriam feitos pela Nossa Caixa, que foi vendida. A CDHU então transferiu o negócio para a Caixa Econômica, que está analisando os financiamentos.
Essa é a mesma alegação para o caso do conjunto habitacional do Parque Bristol, na zona sul. Prontos há cerca de dois anos, os seis prédios, que abrigam 387 apartamentos, têm ocupação de só 30%. Agora
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