O governador de S.Paulo, José Serra, ainda não definiu o que fazer com os três prédios inacabados que estão abandonados há 14 anos na área da Invernada da PM, no Tucuruvi (zona norte de SP). A construção, que deveria abrigar um moderno centro de formação de policiais, transformou-se em um esqueleto degradado e é a prova do desperdício do dinheiro público.Conhecido como "elefante branco" na vizinhança, a obra começou em setembro de 1990. O prazo de entrega era de 30 meses, mas foi prorrogado por mais duas vezes. Quem mora na região conta que a construção foi um jeito de a PM não deixar que o prolongamento da avenida Engenheiro Caetano Álvares cortasse a área da PM ao meio.
Em janeiro de 1995, com a chegada do governador Mário Covas, um decreto suspendeu todas as obras do Estado para que fossem reavaliadas. Desde então, nenhum tijolo mais foi assentado na área. Foram gastos quase R$ 27 milhões, dos R$ 88 milhões estimados para o complexo. O projeto inicial previa quatro torres, com seis andares cada uma, e um pátio ligando os edifícios.
Orçamento
"Para nós, qualquer uma das opções será de muita utilidade. Além disso, vai reativar uma área que está parada", diz o subchefe do Estado Maior da PM, coronel Marco Antonio Augusto.
Se aprovada, a verba para a obra deverá entrar no Orçamento do Estado de 2010.
De acordo com o coronel, a última verificação da estrutura, feita em março de 2008, aponta que o esqueleto pode ser utilizado em uma nova obra.
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