Bastou o primeiro grito saído do meio de um grupo de sem-terra para a ministra Dilma Rousseff correr para o braço da multidão, no evento de ontem em Congonhinhas, no interior do Paraná. Sorriso e braços abertos. No assentamento do Incra, posou para fotos, deu autógrafos em bonés e camisetas, distribuiu beijinhos e abraços e segurou criança no colo. Foi tão assediada quanto o Presidente Lula, que a poucos metros também dividia a atenção dos sem-terra.
Dilma não recusou pedido algum. Se era para abraçar, abraçava com força. Chegou a manejar o aparelho celular de uma mulher que se esgueirava entre colegas para registrar aquele momento. A um senhor que parecia tímido com a situação, ela perguntou, depois de puxálo pelo braço e beijá-lo na bochecha: — Cadê a máquina? Quando indagada sobre o que achou da receptividade disse;
— É normal, só isso — disse ela.
Lula, a ministra não deixou ninguém sem atenção. Assim como a Lula, os seguranças da Presidência também acompanhavam a euforia dos sem-terra em torno da ministra. Soltando beijos, dirigiu-se ao carro oficial. Lula entrou por uma porta. Dilma, por outra. Perto dali, já no Centro da cidade, onde uma biblioteca foi inaugurada com a presença do Presidente e da chefe da Casa Civil, novo alvoroço. Dilma continuava à vontade. (Agência Estado)
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