O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que os efeitos causados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada pelo Congresso Nacional para investigar as atividades da estatal ainda são muito pequenos no mercado internacional, com notícias dadas de forma genérica em um ou outro jornal.
“Enquanto não houver uma discussão mais ampla no mercado internacional, o efeito é relativamente pequeno. No plano interno, apesar de a CPI ser um instrumento muito importante para o funcionamento do Congresso e da própria democracia, o mercado de ações brasileiro considera a Petrobras um referencial importante, tanto que as ações da empresa estão entre as mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo”.
Gabrielli lembrou que depois que a estatal anunciou o Plano de Negócios para o período 2009-2013 – que prevê investimentos de US$ 174,4 bilhões – suas ações cresceram muito mais do que o índice Bovespa e do que as outras empresas, inclusive internacionais.
“Então, o efeito ainda é muito pequeno do ponto de vista do mercado de ações. A nossa preocupação é que em uma CPI que não tenha clareza do que vai investigar, que vai sair fazendo investigação para encontrar o que vai investigar, é uma CPI que vai criar, de um lado um ataque permanente sobre a reputação da Petrobras, devido à credibilidade da imprensa e, de outro, em decorrência das acusações infundadas e das generalizações de caráter particular”.
Gabrielli lembrou ainda que a Petrobras tem cerca de 240 mil contratos, com investimentos de bilhões de dólares. “São cerca de 240 mil contratos, em que você mantém um processo continuado de acompanhamento, mas onde você também não pode garantir que todos eles sejam corretos. Então, vamos investigar aqueles casos concretos que têm que ser investigados. Nós somos investigados pelo TCU [Tribunal de Contas da União], temos uma auditoria interna, outra auditoria externa contratada. Somos investigados pela CGU [Controladoria- Geral da União.
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