O governo já dá passos decididos para atrair a maioria dos outros partidos de sua base para a ministra Dilma. Mesmo que não se coliguem oficialmente com o PT na chapa de Dilma, PP, PR, PC do B e PRB já estão alinhados com a candidatura, caso ela se confirme no próximo ano. A maioria dos integrantes de outros partidos aliados menos afinados com a Presidência - PTB, PDT e PV - também dá sinais de que agirá da mesma forma.
Até o PSB, que tem o deputado Ciro Gomes (CE) como pré-candidato, pode abrir mão de lançar seu nome, em favor de um acordo que permita ao partido ter cabeças de chapa em alianças com PT em Estados onde planeja eleger governadores.
Ainda pouco conhecida pelo eleitorado, Dilma precisará ter um ritmo de campanha intenso para se apresentar pelo Brasil. O Presidente Lula tem procurado participar diretamente da negociações com os aliados. No caso do PSB, a movimentação tem sido cuidadosa. Hoje, a legenda prefere que Ciro entre na disputa por avaliar que isso ajuda a puxar votos para a legenda.
"O PSB defende a candidatura própria e acredita na sua viabilidade eleitoral", argumenta o senador Renato Casagrande, secretário-geral do partido e aspirante ao governo do Espírito Santo. Ele lembra, contudo, que o PSB tem vários objetivos na próxima eleição, como aumentar sua bancada de deputados federais (hoje são só 30). "O tamanho da bancada é importante porque regula o tempo de horário eleitoral e o fundo partidário a que temos direito."
Outro objetivo é manter o poder nos Estados que já governa (Pernambuco e Ceará). Por isso, o PSB poderá participar de uma ampla composição com o PT, recebendo apoio para candidaturas nos Estados, em troca de uma aliança com Dilma.
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