Depois de novas denúncias de corrupção contra o governo de Yeda Crusius, no Rio Grande do Sul, os deputados da oposição começaram ontem a articular a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa Gaúcha. No fim de semana, a revista "Veja" divulgou novas denúncias de prática de caixa dois.
Segundo a reportagem, a revista teve acesso a 90 minutos - de um total de dez horas de gravações - feitas por Lair Ferst, réu na fraude milionária do Detran, durante conversas com Marcelo Cavalcante, ex-representante do Palácio Piratini foi encontrado morto, em fevereiro, em Brasília, e a polícia suspeita de suicídio.
Na semana passada, antes das novas denúncias, o PT gaúcho já tinha contabilizado 14 assinaturas para a abertura de uma CPI, mas são necessárias 19 e a oposição é minoria na Assembleia Legislativa.De acordo com a reportagem, o ex-assessor morto, teria afirmado que após o segundo turno, em 2006, arrecadou R$ 400 mil com duas empresas fabricantes de cigarro.
Ainda segundo a matéria, o dinheiro teria sido entregue ao então marido da governadora, Carlos Crusius - ela se separou este ano - e utilizado no pagamento de contas, como a compra de uma nova casa em Porto Alegre
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