Feridas abertas no ninho tucano.
Definição dos nomes para as comissões temáticas da Casa provoca estresse dentro da bancada do PSDB.Líder do partido, José Aníbal argumenta que é difícil agradar a todos e nega qualquer vingança.
A divisão das comissões permanentes da Câmara dos Deputados deu mostras das feridas abertas entre integrantes do PSDB. O líder da bancada, José Aníbal (SP), mudou a indicação que era repetida há anos e tirou o deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP) da Comissão de Relações Exteriores.
Segundo Aníbal, a decisão foi um simples rodízio entre integrantes. Para Pannunzzio, entretanto, tratou-se de uma retaliação à sua posição contrária à reeleição do atual líder e sua condição de integrante do grupo de 19 dissidentes da bancada tucana. “Para não parecer perseguição, ele me colocou na Comissão de Constituição e Justiça. Foi uma atitude deplorável em que ficou clara a intenção de retaliar quem não faz parte do grupo do líder.
Isso só atrapalha a unidade do partido e imita a conduta do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros”, disse o dissidente. As indicações do PSDB geraram insatisfação também para Ricardo Tripoli (SP), que não conseguiu integrar a Comissão de Meio Ambiente, área em que mais atua. Por meio de um acordo, os tucanos abriram mão de duas das vagas as quais tinham direito. Julio Semeghini (SP) também não ficou satisfeito com a indicação para a Comissão de Finanças, em vez de compor a Comissão de Ciência e Tecnologia: setor em que mais trabalhou desde que tornou-se deputado. “Ficou estranho. Dos 19, pelo menos 10 sentiram que foram colocados em áreas que não entendem e que não são seus maiores campos de atuação”, comentou Pannunzzio, no papel de porta-voz dos insatisfeitos.
Definição dos nomes para as comissões temáticas da Casa provoca estresse dentro da bancada do PSDB.Líder do partido, José Aníbal argumenta que é difícil agradar a todos e nega qualquer vingança.
A divisão das comissões permanentes da Câmara dos Deputados deu mostras das feridas abertas entre integrantes do PSDB. O líder da bancada, José Aníbal (SP), mudou a indicação que era repetida há anos e tirou o deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP) da Comissão de Relações Exteriores.
Segundo Aníbal, a decisão foi um simples rodízio entre integrantes. Para Pannunzzio, entretanto, tratou-se de uma retaliação à sua posição contrária à reeleição do atual líder e sua condição de integrante do grupo de 19 dissidentes da bancada tucana. “Para não parecer perseguição, ele me colocou na Comissão de Constituição e Justiça. Foi uma atitude deplorável em que ficou clara a intenção de retaliar quem não faz parte do grupo do líder.
Isso só atrapalha a unidade do partido e imita a conduta do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros”, disse o dissidente. As indicações do PSDB geraram insatisfação também para Ricardo Tripoli (SP), que não conseguiu integrar a Comissão de Meio Ambiente, área em que mais atua. Por meio de um acordo, os tucanos abriram mão de duas das vagas as quais tinham direito. Julio Semeghini (SP) também não ficou satisfeito com a indicação para a Comissão de Finanças, em vez de compor a Comissão de Ciência e Tecnologia: setor em que mais trabalhou desde que tornou-se deputado. “Ficou estranho. Dos 19, pelo menos 10 sentiram que foram colocados em áreas que não entendem e que não são seus maiores campos de atuação”, comentou Pannunzzio, no papel de porta-voz dos insatisfeitos.
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