quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Não deixe o Brasil cair no buraco da corrupção,eleja Dilma Rousseff para presidente do Brasil













Licitação do Metrô é suspensa por suspeita de favorecimento.
Empresas denunciam jogo de cartas marcadas; beneficiados são empreiteiras da fatídica Linha 4.
A licitação para a construção do segundo trecho da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo foi suspensa preventivamente pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), na sexta-feira, dia 16. A sessão, que seria realizada naquele dia, foi adiada após o Metrô ser notificado de denúncias de irregularidades no edital. Entre elas estão restrições que impedem várias empresas de concorrer ao projeto e direcionamento para beneficiar empreiteiras que dominam obras do Metrô em outras linhas.
A representação junto ao TCE foi feita pela Delta Construções e Galvão Engenharia, que se consideraram lesadas pelas regras estabelecidas na licitação. As duas empresas questionam, entre outros, o fato de que os atestados de capacidade de escavação e construção de túneis, em tese, só podem ser apresentados por empresas que já realizaram obras para o Metrô.
Entre as principais empreiteiras que realizam obras do Metrô estão a Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS e Odebrecht. São exatamente elas que integram o consórcio Via Amarela, responsável pela construção da Linha 4-Amarela, onde o canteiro de obras da futura estação Pinheiros desabou, em 12 de janeiro de 2007, matando sete pessoas e formando uma cratera de 80 metros de diâmetro e 30 de profundidade.
O conselheiro do TCE, Edgard Camargo Rodrigues, acolheu as representações das empresas, que ainda reclamaram da obrigação de cada uma ser avaliada sozinha sobre sua situação econômica-financeira para participar da licitação. Elas defendem que seja feita a avaliação do consórcio como um todo. A licitação também impede uma empresa vencedora de um dos lotes de ser contratada para outro, mesmo que apresente o menor preço.
A Linha 5, que ligará Capão Redondo à Chácara Klabin em pouco mais de 11 quilômetros de linha, será realizada em duas etapas, com custo total de R$ 5 bilhões. A previsão é que a linha toda esteja pronta somente em 2014.
Esta é a terceira licitação do governo do Estado de São Paulo suspensa pelo TCE por suspeita de exigências restritivas. As duas anteriores, no final do ano passado, dizem respeito a dois editais de licitação da Dersa para a construção da Nova Marginal Tietê. Nestes casos, as representações junto ao TCE denunciaram que pequenas empresas estavam sendo impedidas de participar do projeto.

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