Desemprego no Brasil atinge 7,9% em 2008, a menor taxa desde 2002.
A taxa média de desemprego no Brasil em 2008 ficou em 7,9%, ante 9,3% registrados em 2007. É o menor patamar desde 2002, início da série histórica do indicador, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quinta-feira.Em dezembro, o desemprego caiu para 6,8% (contra 7,6% de novembro), também o menor nível da série histórica do indicador. O recorde de baixa anterior havia sido registrado em dezembro de 2007, quando a taxa recuou para 7,4%.
Analistas consultados pela agência Reuters esperavam uma taxa de 7,2% em dezembro, de acordo com a mediana de 19 estimativas.
A população desocupada caiu 11% em relação a novembro e 6,3% sobre dezembro de 2007, para 1,6 milhão de pessoas. Já o total de brasileiros ocupados ficou estável em relação a novembro, mas subiu 3,4% sobre dezembro de 2007, para 22,1 milhões.Recife tem maior queda no desempregoNa pesquisa por regiões, em comparação com novembro, Recife registrou a maior queda no desemprego, de 1,9 ponto percentual, para 7,8%, seguida por São Paulo, de 1,1 ponto percentual, para 7,1% e pelo Rio de Janeiro, de 0,7 ponto percentual, para 6,2%.
Rendimento
Em dezembro, para as seis regiões pesquisadas (Recife, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre) o rendimento real médio teve alta de 0,5% sobre novembro e de 3,6% sobre dezembro de 2007, para R$ 1.284,90.
Caged
Os dados do IBGE são mais animadores do que os do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, que mostrou, no início da semana que em dezembro houve uma redução de 654.946 empregos com carteira assinada no Brasil. Segundo a pesquisa, foi a maior queda mensal desde maio de 1999, quando o ministério começou a usar a metodologia atual. O recorde anterior havia sido em dezembro de 2004, quando o país perdeu 352.093 vagas.De acordo com o órgão, em dezembro de 2008, o setor mais afetado foi a indústria de transformação, que engloba vestuário, automóveis, calçados e móveis. Somente nestes segmentos, foram perdidas 273.240 vagas de emprego.
(Com informações da Reuters)
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