terça-feira, 26 de outubro de 2010

No Rio, Lula entrega chaves de casas populares


O Presidente Lula teve agendas oficiais ontem no Rio de Janeiro para entregar chaves de residências construídas pelo Minha Casa,Minha Vida e pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O presidente foi cuidadoso nos discursos e não citou o nome de Dilma.

Eleitores que participaram disseram que Dilma vai dar seguimento aos projetos do Lula, pelo menos a gente espera isso, porque ela foi indicada por ele para fazer isso", disse a aposentada Maria das Graças Silva Soares, 60 anos, agraciada com a chave de um apartamento do Minha Casa,Minha Vida no Jardim das Palmeiras, favela do Complexo do Alemão.

Até quem não foi beneficiado vê a chance de ser favorecido na eleição de Dilma e se anima com Lula entregando a chave da sonhada casa própria para um vizinho.

"Tenho certeza de que o Serra não vai dar nada disso para a gente", disse o desempregado Jorge Vicente, 56 anos. Denílson Barbosa dos Santos, 32, afirmou que Lula está mostrando o que fez. Se fez, tem que mostrar, argumentou.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), fez, em duas oportunidades, elogios indiretos a Dilma. "É a hora e a vez de as mulheres tomarem o poder", bradou. O governador Sérgio Cabral (PMDB) também fez um elogio à candidata petista.

"Nunca vi homem escolher tão bemas companheiras dele." Na entrega das chaves das casas construídas com dinheiro do PAC e no lançamento de um navio construído em estaleiro nacional, quem discursou pregou voto na continuidade. "O dia 31 está aí, não vamos votar em quem deixou o povo na escuridão", afirmou Luiz Oliveira, coordenador de produção do Estaleiro Ilha S.A., que produziu o cargueiro.

"Governo engessado"

O presidente Lula disse que, se ele se furtasse a inaugurar suas obras,o governo ficaria engessado sempre que houvesse eleição. "Não posso deixar de governar o Brasil por conta das eleições", afirmou.

"Se por conta de cada eleição a gente tiver que parar o país, ou seja, você para seis meses nas eleições para prefeitos, você para seis meses para as eleições presidenciais, de ummandato de quatro anos, um ano está perdido. O Serra que faça campanha, a Dilma que faça campanha. Eu faço campanha à noite, domingo e sábado, mas nos dias úteis, tenho que governar o país.

Para que você governa se não pode entregar as coisas boas?", questionou, em entrevista.

Alfinetadas

O presidente Lula aproveitou a entrevista para alfinetar o adversário de Dilma, o tucano José Serra. "O nosso adversário foi governo até outro dia, então ele tem coisas para fazer. O vice dele deve estar inaugurando. Não deve ter muita coisa. E cada um nada de acordo com a profundidade do mar. Eu tenho até 31 de dezembro, à meia-noite, e podem ficar certos de que vocês vão se surpreender, porque no dia 31, enquanto vocês já estiverem tomando champanhe ao meio-dia, eu estarei inaugurando obras neste país", afirmou.

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