O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (que fez acordo com o DEM e pediu para sair), continuará a ter apoio do DEM, mesmo depois de sua desfiliação do partido, há pouco mais de um mês. O diretório regional do DEM do Distrito Federal decidiu ontem que manterá a sustentação ao governador, investigado por participar de um suposto esquema de corrupção.
A decisão foi coordenada pelo vice-governador, Paulo Octávio, presidente do diretório regional. O vice recuou da decisão de não disputar a eleição local, em outubro, e de se licenciar do comando partidário. Na semana passada, Paulo Octávio ligou para o presidente do partido, Rodrigo Maia, para informar que não disputaria o governo do Distrito Federal e que pretendia sair da vida política, para preservar seus empreendimentos.
Ontem, o vice-governador mudou de ideia em reunião da cúpula partidária regional. "Ele disse que deseja continuar no diretório e que não definirá se será o candidato. O partido só vai escolher o nome em junho, na convenção", disse o secretário-geral da legenda do Distrito Federal, Flávio Couri. "Ele criou a crise interna e depois recuou. Ninguém o obrigou a tomar nenhuma decisão", afirmou.
Durante a reunião, o diretório elaborou uma nota pública para reforçar o apoio ao governo Arruda. "Fica mantido o apoio às ações que constam do plano de governo que vêm sendo tão bem implementadas", divulgou o partido ontem.
Além do apoio do DEM, Arruda se beneficiou do encerramento da CPI que investigaria na Câmara Distrital as denúncias de corrupção contra seu governo. A ação foi articulada por aliados do governador e anunciada ontem pelo presidente da comissão, deputado distrital Alírio Neto (PPS). O PT, que lidera a oposição ao governo, vai recorrer da decisão. Alírio Neto citou decisão da Justiça de afastar os deputados citados no inquérito da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, de participar das investigações e do julgamento de Arruda. Estava previsto o depoimento à CPI do autor das denúncias do "mensalão do DEM", Durval Barbosa, ex-secretário do governo.
Infelizmente é assim que a BANDA TOCA. Os partidos protegem sempre as suas crias do mesmo jeito que o PT e Lula protegeu os mensaleiros do PT. Que fazer?!... Instinto materno ou instinto paterno?....
ResponderExcluirAgraciela do Agreste.
ResponderExcluirTome uma água fresca e pense comigo:
O Lula não é mandatário do Judiciário e tampouco do Legislativo.
Logo ele não pôde cassar e nem julgar/condenar
os supostos mensaleiros.
O caso do 'Mensalão' está no STF, com o Ministro
Joaquim Barbosa e, segundo tenho lido nos 'blogs'
afeitos ao juridiquês, carece de provas.
É esperar que quem deva, seja condenado e banido
da política, como ocorreu com o Zé Dirceu.