sábado, 26 de fevereiro de 2011

Dilma e centrais sindicais tem encontro marcado

A presidenta Dilma se encontrará com os representantes das centrais sindicais, para debater a pauta de negociações dos trabalhadores.

O encontro com os sindicalistas está sendo acertado com o secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, que havia se comprometido a marcar este encontro, durante as reuniões para negociação do salário mínimo.

Dilma também encaminha nos próximos dias ao Congresso Nacional a medida provisória que reajusta em 4,5% a tabela do Imposto de Renda, uma das reivindicações da centrais, porém com índice maior.

O encontro servirá também para aparar arestas, deixadas nas negociações sobre o salário mínimo deste ano, quando não houve consenso. As centrais reconhecem que a regra acordada ainda no governo Lula foi cumprida, mas pleiteavam um aumento real maior este ano, fora do pactuado anteriormente. Quanto a fixação em lei do critério de reajuste até 2015, houve praticamente consenso, já que houve um grande crescimento do PIB no ano passado (que garantirá um salário mínimo próximo de R$ 620) e a expectativa é de crescimento neste e nos próximos anos.

Outros temas que os dois lados convergem é na formulação de políticas de longo prazo para melhorar a vida dos aposentados — pauta que interessa ao governo Dilma.

Um dos principais itens na discussão será a redução no preço dos medicamentos, considerado o item mais oneroso para a faixa da população acima dos 60 anos.

O governo já tornou gratuitos os medicamentos para hipertensão e diabetes nas farmácias populares e nas redes particulares que aderiram ao programa. A intenção, a partir de agora, é ampliar mais esta lista.

Embora o governo não cogite para este ano, as centrais desejam também abrir negociações para pactuar aumentos reais aos benefícios da previdência acima do salário mínimo nos próximos anos.

Com o encontro, Dilma pretende também retomar as boas relações construtivas que o governo Lula teve com os trabalhadores organizados. O presidente da CUT, Artur Henrique, admitiu que a relação com Lula era mais fácil porque ele tinha origem sindical. Mas acrescenta que Dilma também tem uma militância próxima aos anseios dos trabalhadores. (com informações do Portal Vermelho)

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