quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PF ouve professores e vazamento cheira a sabotagem

A delegacia de Polícia Federal de Juazeiro (BA) ouviu quatro professores durante o dia de ontem para prestar informações sobre o suposto vazamento do tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), momentos antes do início das provas de sábado na cidade vizinha de Petrolina (PE). Responsável pela investigação preliminar do caso, o delegado Alexandre de Almeida Lucena não se pronunciou sobre o andamento das investigações e a assessoria de imprensa da Superintendência da Polícia Federal da Bahia não soube informar se mais pessoas serão ouvidas hoje. Por enquanto, apenas sabe-se que o inquérito não foi instaurado porque, de acordo com a PF, ainda “não há materialidade dos fatos”. Mas a possibilidade não foi descartada.

Anteontem, Lucena contou ao Correio que a denúncia é sobre um grupo de estudantes que teria abordado um professor do curso Geo Petrolina Pré-Vestibular, de Petrolina (PE), ao tirar dúvidas de alunos no sábado, dizendo que o tema da redação do Enem teria vazado e que abordaria a escravidão no Brasil. Ao perceber a pertinência da informação, o educador teria procurado a imprensa local, que levou o assunto ao conhecimento da Polícia Federal na manhã da última terça-feira. O delegado iniciou uma investigação preliminar para apurar os nomes dos envolvidos e saber se os relatos procedem.

“São muitos alunos, uma base de 30 souberam da história. Vamos pegar os nomes e saber de onde partiram as informações. Até agora não recebi nenhuma informação oficial, seja do governo, empresa de fiscalização ou do Ministério da Educação. Tenho que afastar a hipótese do boato primeiro”, destacou Lucena. O MEC não acredita em vazamento do tema da redação do Enem. Por meio da assessoria, o ministério avisou que vai aguardar a apuração da Polícia Federal para se pronunciar.

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